Filme sobre a juventude quilombola exibe-se no centro do Cerrado, em estreia no Festival Cinema de Brasília

O documentário ‘Vozes e Vão’ explora as experiências da juventude quilombola da Chapada dos Veadeiros.

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(Imagem de reprodução da internet).

No centro do Cerrado, reside um povo ancestral com forte ligação à terra, preservando conhecimentos, lembranças e estilos de vida distintos da vida urbana. É nesse contexto que o documentário *Vozes e Vão*, dirigido por Edileuza Penha de Souza e Edymara Diniz, é apresentado. A exibição do longa-metragem acontecerá no Festival de Cinema de Brasília, no Complexo Cultural Planaltina, Cine Brasília, Sesc Ceilândia e Sesc Gama, em diferentes horários. A exibição também ocorrerá nesta terça-feira (16), às 11h, no Sesc 506 Sul.

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Com direção de Edileuza Penha de Souza e Edymara Diniz, a obra apresenta a juventude que utiliza sua herança cultural como força motriz para o futuro, homenageando os antepassados e demonstrando o movimento contínuo da ancestralidade no Brasil. O cerrado emerge como um personagem vivo da narrativa, suscitando o debate sobre a preservação ambiental e os povos tradicionais.

O documentário foi exibido pela primeira vez em Goiânia, no Sertão Negro, e chegou esta semana a um dos palcos mais relevantes para o audiovisual brasileiro: o Festival de Cinema de Brasília. Uma oportunidade para valorizar a riqueza das comunidades quilombolas e sua contribuição para a cultura, a história e a sustentabilidade, não apenas de Goiás, mas do Brasil.

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Além de *Vozes e Vão*, o festival apresentou uma programação extensa ao longo do evento, incluindo longas produções transmitidas à capital federal, com a Mostra Brasília, que reúne cinco longas e 11 curtas.

Na sua 58ª edição, o evento promove um debate aprofundado sobre políticas públicas, inovação e sustentabilidade da cadeia produtiva. É um ambiente para discutir desafios e oportunidades, incentivando a criação de estratégias para fortalecer a produção, ampliar o acesso e assegurar a variedade de perspectivas que constituem o audiovisual brasileiro.

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O Festival de Cinema de Brasília é um evento anual que celebra a produção cinematográfica brasileira, com foco especial no Distrito Federal.

O Festival de Cinema de Brasília iniciou sua 58ª edição na sexta-feira (12). O evento, que se estende até o dia 20 de setembro, comemora os 60 anos de fundação. Com 80 filmes, o evento ocorre no Cine Brasília e se estende por outras áreas do Distrito Federal, confirmando sua importância no cenário audiovisual brasileiro.

A diversidade temática acompanha a equidade de gênero e raça na seleção de filmes, com notável participação de diretoras mulheres, negras e indígenas. Destaque para o filme *O Agente Secreto* de Kleber Mendonça Filho, com Wagner Moura, que inaugura o evento após sua passagem por Cannes e Lima; e para o encerramento com *A Natureza das Coisas Invisíveis* da brasiliense Rafaela Camelo, reconhecido em festivais internacionais.

O evento contempla o Festivalzinho, com exibição de filmes infantis, e a Conferência Nacional do Audiovisual, que fomenta discussões e a formulação de políticas públicas para o setor. Ademais, o Ambiente de Mercado proporciona aos produtores a chance de apresentar seus projetos a empresas nacionais e internacionais.

Verifique os filmes da Mostra Brasília

Brasília apresenta “Longas”.

*Vozes e Vãos*, de Edileuza Penha de Souza & Edymara Diniz; *Maré Viva*, *Maré Morta*, de Carina Bini; *Quem Foi Seu Mestre?*, de Rafael Ribeiro e Sandra Bernardes; *Gontijo e Sandra Bernardes*; *A Brasiliense*, de Gabmeta; *O Fazedor de Mirantes*, de Betânia Victor e Lucas Franzoni; *Rainha*, de Raul de Lima; *Terra*, de Leo Bello; *Dois Turnos*, de Pedro Leitão; *Três*, de Lila Foster; *O Cheiro do Seu Cabelo*, de Clara Maria Matos Rocha.

A participação em todas as atividades é gratuita. O programa completo pode ser encontrado no site do Festival.

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Fonte por: Brasil de Fato

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