Filipe Martins Condenado a Prisão e Sua Ligação com o Governo Bolsonaro
Filipe Martins, condenado a 21 anos de prisão por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, teve sua trajetória ligada a eventos cruciais durante o governo Bolsonaro. A decisão judicial, tomada após julgamentos na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, marca um ponto significativo em investigações sobre a trama golpista.
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Integração ao “Núcleo 2” e a “Minuta do Golpe“
Martins integrou o chamado “núcleo 2”, grupo similar ao liderado pelo ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Segundo a acusação, os seis réus elaboraram um plano detalhado, a “minuta do golpe”, que visava o assassinato do chefe do Executivo (PT), do vice-presidente (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.
Delação Premiada e Apresentação do Plano
De acordo com a delação premiada de um tenente-coronel, Martins foi responsável por apresentar a “minuta do golpe” ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento proposto incluía a convocação de novas eleições e a prisão de opositores do ex-chefe do Executivo.
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Nomeação e Influência no Governo
Filipe Martins foi nomeado por Bolsonaro para o cargo de assessor-especial para assuntos internacionais da Presidência da República, sendo considerado parte do grupo que tinha um filósofo como consultor. O ex-assessor protagonizou um episódio polêmico durante o governo Bolsonaro.
Absolvição em Processo e Formação
Martins foi indiciado por um gesto considerado racista em sessão do Senado. Apesar da denúncia do (Ministério Público Federal), o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, o absolveu. Filipe Martins é formado em relações internacionais pela UnB (Universidade de Brasília).
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