Filho de Bolsonaro comenta sobre o processo no STF: “A declaração apresenta diversas inconsistências”
Renato Bolsonaro utilizou suas plataformas digitais para contestar as evidências apresentadas pela Procuradoria-Geral da República no caso envolvendo o …

O irmão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Renato Bolsonaro, declarou em vídeo divulgado em suas redes sociais que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seu irmão não possui evidências. “Julgar sem prova é julgar o próprio Brasil à injustiça”, afirmou Renato, reiterando o posicionamento da defesa de Bolsonaro, que sustenta que “não há documento, não existe uma ordem e não há um comando que ligue o Jair a qualquer crime”.
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Renato acrescentou que admitir a condenação sem provas concretas poderia criar precedentes perigosos: “Amanhã qualquer cidadão pode ser levado a um tribunal apenas pela palavra de um adversário”. O julgamento do ex-presidente, que teve início no dia 2 de setembro, será retomado nesta terça (9) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
O processo já gerou debates na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, com parlamentares questionando possíveis falhas no direito de defesa, como a ausência do duplo grau de jurisdição, que impediria Bolsonaro de recorrer a uma instância superior. Além disso, a composição da Primeira Turma foi alvo de críticas. O relator é o ministro Alexandre de Moraes, conhecido por sua posição crítica ao ex-presidente.
Além de Luiz Fux, Carmen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin, este último presidente da turma, participam. Parlamentares mencionaram vínculos de Zanin com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi advogado na Lava Jato, e o histórico de Dino como ex-ministro da Justiça. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também foi citado por declarações recentes sobre o bolsonarismo.
Em seu pronunciamento de 7 de Setembro, Lula denomina ‘traidores da pátria’ e afirma que o Brasil ‘não será colônia de ninguém’. Flávio Bolsonaro convoca apoiadores para a data e critica o governo.
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Fonte por: Jovem Pan