Revisão Jornalística: Debate sobre a Jornada de Trabalho Ganha Tração
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a discussão sobre o fim do regime de 6×1 no Congresso Nacional, nos partidos políticos e na sociedade civil, está ganhando força e pode se tornar um tema central no debate político brasileiro em 2026.
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A declaração foi feita em um encontro informal com jornalistas em Brasília, na quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, em resposta à crescente mobilização de centrais sindicais e ao posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, divulgado anteriormente em coletiva de imprensa.
Posicionamento do Governo e da Sociedade
Haddad ressaltou que o presidente Lula demonstra simpatia pela tese da redução da jornada de trabalho, mas enfatizou que não pretende que a iniciativa seja proposta pelo Executivo. O presidente acredita que o tema deve surgir como uma demanda da sociedade, articulada em diálogo entre trabalhadores e empresários, e levada ao Legislativo.
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Essa abordagem visa a uma “agenda de renovação”, alinhada a discussões já exploradas em outros países.
Diversidade de Práticas e Setores
O ministro destacou que diversos setores da economia já adotam jornadas de trabalho inferiores ao limite constitucional de 44 horas semanais. Ele mencionou que áreas como a construção civil ainda não implementaram uma redução ampla da jornada, evidenciando a heterogeneidade das práticas existentes no mercado de trabalho brasileiro.
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Intensificação do Debate e Implicações Eleitorais
Haddad previu que o debate sobre a jornada de trabalho se intensificará ao longo de 2026, podendo se tornar um ponto central na disputa eleitoral, dependendo da posição das diferentes forças políticas. A discussão, segundo ele, representa uma agenda de modernização, similar a outras já discutidas em países com economias mais avançadas.
