Federal Reserve Reduz Taxa de Juros nos EUA

O Federal Reserve (Banco Central dos EUA) anunciou nesta quarta-feira, 29 de outubro de 2025, a redução da taxa de juros dos EUA para a faixa de 3,75% a 4,00%. Trata-se do segundo corte sucessivo na taxa de juros desde que o presidente norte-americano, do Partido Republicano, assumiu uma posição na diretoria da autoridade monetária. O documento completo está disponível em formato PDF (169 kB, em inglês). (PDF – 169 kB, em inglês)

O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu reduzir o intervalo alvo para a taxa dos fundos federais em 0,25 de ponto percentual, por meio de uma votação de 10 votos a favor e 2 contrários. A medida foi tomada em apoio aos objetivos do Fed e considerando a mudança nos riscos do balanço.

A decisão reflete a preocupação do banco central com a desaceleração da economia, evidenciada por sinais de menor força no mercado de trabalho e na atividade industrial.

O movimento também visa enviar uma mensagem aos mercados financeiros, indicando a disposição do Fed em intervir caso a inflação não atinja a meta de 2% ao ano. Em setembro, o banco central norte-americano elevou a taxa em 0,25 ponto percentual, chegando a 4,00% a 4,25%, após cinco decisões de manutenção na faixa de 4,25% a 4,50%.

Essa mudança representou o primeiro corte do ano da autoridade monetária desde dezembro de 2024.

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A decisão busca equilibrar o crescimento econômico com a contenção da inflação, respondendo às incertezas no mercado de trabalho e na atividade industrial. A medida pode influenciar as expectativas sobre crédito, câmbio e investimentos nos próximos meses, servindo como um termômetro para a política monetária norte-americana em 2026.

A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto sobre a taxa de juros nos EUA está prevista para 9 a 10 de dezembro.

Inflação nos EUA em Setembro de 2025: A taxa anualizada nos EUA atingiu 3,0% em setembro de 2025, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando estava em 2,9%. A inflação mensal registrou 0,3%. O setor de energia oscilou 1,5% para cima, sendo o principal fator no aumento mensal de todos os itens, impulsionado pelos preços da gasolina, que subiram 4,1% no mês. O setor de alimentação aumentou 0,2%, 0,3% a menos do que o 0,5% registrado em agosto. A taxa para todos os itens, exceto alimentos e energia, avançou 0,2%, e o setor de vestuário apresentou um aumento de 0,7%.