Federal Reserve ajusta taxa de juros para 3,50% a 3,75% em dezembro de 2025. Banco Central também decide sobre a Selic.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, ajustou o intervalo da taxa de juros, estabelecendo-o entre 3,50% e 3,75% na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025. A decisão reflete o compromisso da autoridade monetária em promover o emprego máximo e retornar a inflação ao objetivo de 2%.
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Nove membros votaram por uma redução de 0,25 pontos percentuais, liderado pelo presidente dos Estados Unidos (Partido Republicano). Um membro votou por um corte de 0,5 pontos percentuais. Dois membros optaram por manter a taxa de juros inalterada. Essa decisão ocorreu após uma série de decisões anteriores, incluindo um aumento em setembro de 2025, que elevou a taxa para 4,00% a 4,25%, e outras cinco decisões que mantiveram a taxa no intervalo de 4,25% a 4,50%.
A divulgação oficial da inflação dos Estados Unidos foi adiada devido ao fechamento temporário das operações do Bureau of Labor Statistics (BLS) em setembro de 2025, em decorrência do shutdown do governo norte-americano. A falta de aprovação do orçamento pelo Congresso impediu a publicação de novos relatórios, incluindo os dados de inflação de outubro.
A taxa anualizada da inflação nos Estados Unidos para outubro de 2025 atingiu 3,0%, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação a agosto, quando era de 2,9%. A inflação mensal registrou 0,3%. O setor de energia apresentou variação de 1,5% para cima, sendo o principal fator no aumento mensal, impulsionado pelos preços da gasolina, que subiram 4,1%.
O setor de alimentação aumentou 0,2%, com uma redução de 0,3% em comparação com o 0,5% registrado em agosto. A taxa para todos os itens, exceto alimentos e energia, avançou 0,2%, e o setor de vestuário apresentou um aumento de 0,7%.
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Paralelamente, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil também está em reunião para decidir sobre a taxa Selic, que atualmente está em 15% ao ano. A expectativa dos analistas é que a taxa encerre 2025 em 15% ao ano. Quando a Selic é elevada, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que impacta os preços devido ao encarecimento do crédito e ao incentivo à poupança.
Reduções na Selic tendem a facilitar o acesso ao crédito, estimular a produção e o consumo, e reduzir o controle sobre a inflação, impulsionando a atividade econômica.
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