Mercado Acompanha Decisão do Federal Reserve sobre Taxas de Juros

Investidores estão atentos à decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, sobre as taxas de juros, com anúncio previsto para as 16h, horário de Brasília, nesta quarta-feira (10). Paralelamente, o pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell, está agendado para as 16h30.

O mercado financeiro observa de perto os movimentos das principais bolsas americanas.

Inicialmente, por volta das 14h (horário de Brasília), o Dow Jones apresentava alta de 0,49%, atingindo os 47.794 pontos. O Nasdaq registrava uma leve queda de 0,17%, situando-se em 23.535 pontos. O S&P 500, por sua vez, aumentava 0,07%, fechando em 6.845 pontos.

Estratégios de mercado expressam diferentes expectativas em relação à decisão do Fed. Krishna Guha, vice-presidente da Evercore ISI, acredita que o banco central anunciará um corte agressivo nas taxas de juros nesta quarta-feira (10), encerrando a série de cortes preventivos que iniciaram em setembro.

Ulrike Hoffmann-Burchardi, chefe global de ações da UBS Global Wealth Management, espera que o Fed mantenha as opções em aberto, evitando restringir futuras decisões de política monetária.

Leia também:

Fed Decide sobre Taxas de Juros e Projeta Economia Até 2026

Mercado Asiático Reage à Expectativa do Fed e Ações em Alta!

Klabin Dispara com Dividendos Bilionários; Ação Avalorada em 2%

Jay Love, estrategista-chefe de investimentos nos EUA da Mercer, destaca uma crescente divergência de opiniões no comitê do Fed. Ele ressalta que o número de votos dissidentes e de pessoas votando contra o corte de juros será um indicador importante.

David Doyle, chefe de economia do Macquarie Group, enfatiza que a atenção se concentrará no gráfico de pontos, nas mudanças na linguagem da declaração e na comunicação do presidente Powell, além de qualquer orientação sobre o momento e a magnitude dos futuros cortes de juros.

Hardika Singh, estrategista de economia da Fundstrat, aponta que as palavras de Jerome Powell serão cruciais para definir o tom das futuras decisões de política de taxas, influenciando a percepção do mercado até o fim do mandato do presidente em maio.