As autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciaram, em 10 de outubro, uma revisão na recomendação sobre o uso de tratamentos de reposição hormonal (TRH) para aliviar os sintomas da menopausa. A decisão surge após questionamentos sobre a magnitude dos riscos associados a esses tratamentos, que antes eram amplamente utilizados para combater ondas de calor, distúrbios do sono, secura vaginal e dor durante essa fase da vida da mulher.
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Contexto Histórico e Controvérsia
A terapia de reposição hormonal, que utilizava estrogênio para tratar os sintomas da menopausa, foi amplamente prescrita até 2002. No entanto, um estudo publicado na época gerou preocupações, sugerindo um aumento no risco de câncer de mama e acidente vascular cerebral.
Em resposta, a agência reguladora, o FDA, passou a incluir alertas sobre os riscos, o que levou a uma diminuição significativa nas prescrições.
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Reavaliação e Novas Abordagens
Apesar da controvérsia, a comunidade médica tem defendido a reconsideração da posição do FDA. Argumentam que os benefícios da TRH, especialmente em doses reduzidas e com novas formulações, podem superar os riscos, contribuindo para a prevenção de doenças como osteoporose e deterioração cognitiva.
Compromisso com a Medicina Baseada em Evidências
O secretário de Saúde americano, Robert F. Kennedy Jr., enfatizou o compromisso do governo com a medicina baseada em evidências, buscando uma abordagem que empodere os pacientes e médicos, em vez de impor restrições.
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Acesso e Discussão Individualizada
A nova recomendação da FDA visa promover uma discussão mais aprofundada entre pacientes e médicos, considerando as necessidades individuais de cada mulher na perimenopausa. A utilização de produtos de estrogênio sistêmico, como todos os medicamentos, apresenta riscos que devem ser avaliados em conjunto com um profissional de saúde.
