FBI demite agentes que ajoelharam em protestos após morte de George Floyd
Trump: Demissões em agência após mudança na liderança e investigação criminal

Demissão de Agentes do FBI em Meio a Controvérsias
O FBI anunciou a demissão de um grupo de agentes especiais, após fotos tiradas durante um protesto por justiça racial em Washington, em 2020, causarem polêmica. A ação ocorreu em um contexto de mudanças internas na agência, desde a nomeação de Kash Patel para liderar o FBI, um aliado do então-presidente Donald Trump.
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As demissões foram relatadas após o assassinato de George Floyd em Minneapolis, evento que desencadeou protestos em todo o país. Três fontes próximas ao caso informaram à Reuters que o número de agentes demitidos pode variar entre 15 e 22 indivíduos.
As fontes revelaram que os agentes não estavam demonstrando apoio ao movimento Black Lives Matter ao se ajoelharem, mas sim buscando acalmar as tensões entre os manifestantes e as autoridades presentes no local. A situação gerou críticas de setores da direita.
A Associação de Agentes do FBI condenou veementemente as demissões, sem detalhar as razões por trás da decisão. O caso reacendeu alegações de retaliação contra funcionários do FBI que foram considerados desleais ao então-presidente Trump.
Alegações de Retaliação e Processo Judicial
Ex-diretores do FBI, incluindo Brian Driscoll e outros funcionários demitidos em agosto, entraram com um processo judicial contra o governo Trump. Eles alegaram que foram vítimas de uma “campanha de retaliação” com o objetivo de punir autoridades consideradas leais ao ex-presidente.
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Segundo o processo, Kash Patel teria ordenado a demissão de qualquer agente envolvido em investigações contra Trump, e que seu próprio emprego dependia dessas demissões. A acusação sugere uma tentativa de pressionizar o FBI.
O caso levanta questões sobre a independência do FBI e a possível influência política em decisões internas da agência. A situação continua sob investigação e debate público.
Agressões e Controvérsias Durante os Protestos
Os protestos em Washington, D.C., em 2020, foram marcados por confrontos entre manifestantes e autoridades. Policiais utilizaram gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes, especialmente em áreas próximas à Casa Branca.
O ex-diretor interino do FBI, Brian Driscoll, e outros funcionários demitidos entraram com um processo judicial contra o governo Trump, alegando que foram vítimas de uma “campanha de retaliação” com o objetivo de punir autoridades consideradas leais ao ex-presidente.