Favela do Moinho: identificados os 7 presos na operação contra o tráfico de drogas
A ação desta manhã é um desdobramento da operação iniciada em 6 de agosto de 2024, visando desmantelar atividades do crime organizado na Cracolândia.

Pelo menos sete indivíduos foram presos na manhã desta segunda-feira, 8, em operação conjunta entre o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Polícia Militar e a Polícia Civil, com o objetivo de prender líderes do tráfico de drogas na favela do Moinho, no centro de São Paulo. A operação visa cumprir 10 mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão.
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Identifique quais indivíduos foram presos, até o momento:
Segundo o MP-SP, o alvo principal é Alessandra Moja, que se identificava como líder comunitária e irmã do traficante Leonardo Moja, conhecido como Leo do Moinho. Ele coordenava o tráfico na área e foi preso no ano anterior. Além dela, José Carlos Silva, que teria sido indicado como substituto de Leonardo na liderança, e Jorge de Santana, dono de um bar e responsável por armazenar drogas e armas.
De acordo com o MP-SP, durante a continuidade das investigações, constatou-se que o comando do presídio da Favela do Moinho seguia emitindo ordens criminosas a partir da prisão, com o objetivo de intimidar funcionários da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), na tentativa de impedir que as famílias residentes aceitassem indenização por suas moradias sob o argumento de resistência da comunidade local.
Análise do desenvolvimento da operação realizado no ano anterior.
A operação desta segunda-feira é um desdobramento da operação Salus et Dignitas, deflagrada em 6 de agosto de 2024 com o objetivo de desarticular ações do crime organizado na região do centro de São Paulo conhecida como Cracolândia.
A operação resultou na eliminação quase total das cenas de uso de drogas na região, uma vez que o tráfico de drogas era, segundo levantamento de um ano, apenas uma das vertentes dos crimes cometidos em um ambiente transformado em um “ecossistema para o cometimento de ilícitos”, cujas ordens centrais partiam do Primeiro Comando da Capital (PCC) no interior da comunidade conhecida como “Favela do Moinho”, declarou o MP-SP.
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Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias
Fonte por: Jovem Pan