Fasfil: 85,6% de Fundações não têm colaboradores assalariados no Brasil

Estudo aponta que 85,6% das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (Fasfil) no Brasil não têm colaboradores contratados. Pesquisa do IBGE revela dados de 2022 e 2023

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(Imagem de reprodução da internet).

Uma pesquisa recente, divulgada nesta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, revelou que 85,6% das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (Fasfil) no Brasil não possuem colaboradores formalmente contratados. O estudo, baseado em dados de 2022 e 2023 do Cadastro Central de Empresas (Cempre) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), oferece um panorama do terceiro setor no país.

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Segmentos e Características das Fasfil

A pesquisa abrange uma variedade de organizações, incluindo associações de moradores, entidades empresariais, patronais, escolas, hospitais, organizações religiosas e entidades que defendem os direitos de minorias. O levantamento considerou aspectos como finalidade, idade, localização, emprego e remuneração, além das variações em relação ao ano anterior.

Dados sobre o Número de Colaboradores

O estudo analisou 596,3 mil entidades. A grande maioria (93%, ou 556,4 mil) tinha menos de 5 pessoas ocupadas assalariadas. Apenas 7% (4,1 mil) contavam com 100 ou mais pessoas assalariadas. No entanto, esse grupo de 7% concentrava 1,8 milhão de pessoas, representando 67,4% do total de assalariados da pesquisa.

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Concentração Regional e Desigualdades Salariais

A Região Sudeste foi responsável por 57,9% dos empregos formais nas Fasfil em 2023, apesar de representar apenas 43,2% das unidades deste segmento no país. As associações representaram 2,7 milhões de pessoas ocupadas assalariadas, com um aumento de 3,3% em relação ao ano anterior.

O Sudeste concentrou 1,55 milhão de trabalhadores, superando as demais regiões.

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Fatores que Influenciam a Estrutura de Emprego

A concentração na região Sudeste está relacionada à maior quantidade de instituições de saúde e educação, que empregam um grande número de profissionais assalariados, principalmente na área de saúde e educação. A pesquisa também identificou uma desigualdade salarial, com mulheres recebendo, em média, 19% menos do que homens, devido à predominância feminina em funções de menor remuneração.

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