Associação se manifesta e garante: “Seguirá em busca de justiça”
As famílias dos dez jogadores da base do Flamengo que perderam suas vidas no incêndio do Ninho do Urubu, ocorrido em 2019, manifestaram sua forte oposição à decisão da 36ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu (Afavinu) declarou que continuará em busca de justiça.
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A Afavinu comunicou que manterá uma luta contínua, buscando garantir que a tragédia não seja esquecida. A organização enfatiza a importância de uma mensagem clara para a sociedade, alertando sobre a necessidade de prevenir novos incidentes semelhantes.
O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que irá recorrer da decisão judicial, proferida pelo juiz Tiago Fernandes de Barros. Inicialmente, o caso contava com 11 denunciados, mas o monitor Márcio Garotti foi absolvido. O engenheiro Luiz Felipe e o ex-diretor da base Carlos Noval tiveram suas denúncias rejeitadas.
Os sete indivíduos que foram considerados absolvidos no caso são: Márcio Garotti, Marcelo Maia de Sá, Danilo Duarte, Fabio Hilário da Silva, Weslley Gimenes, Claudia Pereira Rodrigues e Edson Colman. A decisão de retirar o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, do processo se baseou na prescrição do caso.
As vítimas do incêndio no Ninho do Urubu foram: Athila Paixão (14 anos), Arthur Vinícius (14), Bernardo Pisetta (14), Christian Esmério (15), Gedson Santos (14), Jorge Eduardo Santos (15), Pablo Henrique (14), Rykelmo de Souza (16), Samuel Thomas Rosa (15) e Vitor Isaías (15). Outros 16 jovens estavam no local na data do ocorrido e escaparam com vida. Jhonata Ventura, Dyogo Alves e Cauan Emanuel sofreram lesões, mas recuperaram-se e continuam ligados ao futebol.
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Jhonata Ventura se aposentou em setembro de 2023 devido às sequelas do acidente e ocupa um cargo no departamento de scout do Rubro-Negro. Dyogo Alves é goleiro e está integrado ao elenco profissional, enquanto Cauan Emanuel defende o Maranguape, clube da Segunda Divisão do Campeonato Cearense.
A decisão judicial representa um momento crucial na busca por justiça para as famílias das vítimas. A Afavinu reafirma seu compromisso em garantir que a memória dos jovens atletas não seja esquecida e que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam.
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