FAB Intensifica Segurança na COP30 com Restrições de Voo em Belém
A Força Aérea Brasileira (FAB) implementará um esquema de segurança reforçado em Belém (PA) entre os dias 6 e 8 de novembro, durante a Cúpula de Líderes que antecede a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).
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A operação visa garantir a segurança dos líderes mundiais e representantes de organizações internacionais que participarão do evento.
Para essa finalidade, a FAB dividiu a capital paraense em três zonas de segurança: branca, amarela e vermelha. A área vermelha, centralizada sobre o Parque da Cidade, será totalmente restrita a qualquer tipo de voo, incluindo drones. Essa medida temporária, comum em eventos internacionais, é uma prática reconhecida globalmente.
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O comandante de Operações Aeroespaciais, tenente-brigadeiro do ar Alcides Barbacovi, ressaltou que a operação conta com cerca de 3.000 militares e foi autorizada por decreto presidencial, permitindo o uso da força aérea para defesa espacial e antiaérea.
Para otimizar a coordenação, a FAB montou uma sala de controle adicional em Belém, complementando a já existente no Rio de Janeiro. Essa medida visa agilizar a tomada de decisões, considerando a distância da capital paraense dos grandes centros.
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Além da sala de controle, a operação inclui a instalação de novos sistemas antidrones no Aeroporto Internacional de Belém e o intensivo reabastecimento das aeronaves com aviões-tanque. O comandante destacou a necessidade de preparações no aeroporto, incluindo a ampliação do estacionamento das aeronaves e a adaptação da pista de pouso.
A FAB também cedeu todos os seus dormitórios, incluindo os utilizados pelos próprios militares, para abrigar parte das delegações da COP30, em resposta à crise hoteleira na cidade. A segurança durante a COP30 será garantida por um comando diferente, autorizado por decreto da GLO (Garantia da Lei e da Ordem).
A presença das Forças Armadas em Belém está autorizada até o dia 23 de novembro de 2025, em áreas próximas ao evento, aeroporto e locais de serviços essenciais, como saneamento e geração de energia. A GLO foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
