O Exército de Israel declarou, na quarta-feira (29.out.2025), que manteria o acordo de cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza, mesmo após os bombardeios que resultaram na morte de 104 pessoas. A ação militar ocorreu após a alegação da morte de um soldado israelense, supostamente vítima de ataque de militantes palestinos.
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Ambos os lados se acusaram de violar a trégua estabelecida.
Disputas e Acusações Mútuas
Um oficial militar israelense afirmou que o Hamas interrompeu o cessar-fogo ao atacar forças israelenses dentro da linha amarela, a área de implantação definida no acordo. O Hamas, por sua vez, negou qualquer envolvimento no ataque no sul de Gaza.
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Informações sobre Vítimas
As autoridades de saúde de Gaza informaram que entre as vítimas dos bombardeios estavam 5 pessoas em uma casa no campo de refugiados de Bureij, 4 em um prédio no bairro de Sabra, na Cidade de Gaza, e cinco em um automóvel em Khan Younis. As informações do enclave são do grupo extremista e não há meios independentes para verificá-las.
Contexto do Cessar-Fogo
O cessar-fogo entrou em vigor em 10 de outubro de 2025, proporcionando uma trégua de dois anos após o conflito iniciado após os ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023. Um ponto de discordância reside na devolução dos restos mortais dos reféns.
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Questões em Debate
Segundo os termos do acordo, o Hamas libertou todos os reféns vivos em troca de aproximadamente 2.000 prisioneiros palestinos, enquanto Israel retirou suas tropas e interrompeu sua ofensiva. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), declarou que os restos mortais entregues na segunda-feira (27.out) pertenciam a um israelense morto durante o ataque de 7 de Outubro, cujo corpo já havia sido recuperado pelas forças israelenses nas primeiras semanas do conflito.
Israel acusou o Hamas de criar uma falsa recuperação de restos mortais.
Evidências Apresentadas
Os militares israelenses divulgaram um vídeo de 14 minutos mostrando 3 homens colocando um saco branco em um local de escavação e depois cobrindo-o com terra e pedras. As autoridades israelenses alegam que o grupo palestino criou uma “falsa impressão de esforços para localizar corpos”.
