Executivos da T4F São Absolvidos em Caso de Trabalho Escravo no Festival
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu absolver seis membros do Conselho de Administração da T4F em um processo que envolvia a identificação de funcionários de uma terceirizada, Yellow Stripe (YS), em condições análogas à escravidão durante a organização do festival de música em 2023.
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Os executivos envolvidos na absolvição são Fernando Luiz Alterio, Marcelo P. Hallack, Marcos S. Hatushikano, Galeno Augusto Jung, Luis Alejandro Soberón Kuri e Carla Gama Alves. A acusação original apontava que esses executivos negligenciaram a supervisão das atividades do Comitê de Auditoria, responsável pela organização e realização do evento.
Além disso, a acusação alegava que os executivos subestimaram os riscos relacionados ao descumprimento do Código de Conduta pela empresa contratada e que não implementaram as melhorias necessárias para mitigar os riscos identificados nas edições do festival de 2018 e 2019.
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O caso teve origem em março de 2023, quando auditores do Ministério do Trabalho e Emprego detectaram cinco funcionários da Yellow Stripe em condições consideradas análogas à escravidão durante a montagem do festival. A empresa contratada, Yellow Stripe, foi contratada após uma checagem de histórico rigorosa, conforme a defesa.
A T4F apresentou evidências de que possuía diversos controles internos, incluindo medidas para evitar violações trabalhistas, conforme demonstrado por documentação e testemunhos. A defesa enfatizou que a empresa não era empregadora dos funcionários da Yellow Stripe, sendo esta a única responsável pelas relações de trabalho.
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