Executivos alertam: desafios para 2035 e adaptação de líderes em 10 anos
Líderes C-level e investidores apontam mudanças cruciais para os próximos 10 anos em nova pesquisa.

Executivos Brasileiros Preocupados com Transformação Digital e Talentos
Um estudo da Robert Half revela que executivos brasileiros estão demonstrando crescente preocupação com a transformação digital e a atração de talentos em seus negócios nos próximos dez anos. A pesquisa, que ouviu 100 profissionais de C-Level e investidores de private equity, aponta para desafios significativos relacionados à adaptação a novas tecnologias, dinâmicas de trabalho e pressões socioeconômicas.
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Os líderes identificaram a infraestrutura de tecnologia como o principal obstáculo, com 41% das respostas apontando para a necessidade de atender às expectativas de desempenho de empresas “nativas digitais”. Além disso, 36% destacaram a adoção de tecnologias que exigem novas habilidades como um entrave, enquanto 31% mencionaram a privacidade de dados e cibersegurança como preocupações importantes.
Fora do âmbito digital, a atração, desenvolvimento e retenção de talentos emergiram como um desafio crucial, com 34% dos respondentes considerando essa questão fundamental para o futuro. A dificuldade em acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor também foi apontada por 33% dos entrevistados, evidenciando a necessidade de adaptação e flexibilidade.
“A principal lição é que a liderança executiva do futuro será resultado de uma combinação das duas dimensões – não apenas digital ou somente humana. O equilíbrio entre inovação tecnológica com visão estratégica e sensibilidade é o aspecto que unirá as companhias que prosperarem até 2035”, afirma Mário Custódio, diretor de recrutamento executivo na Robert Half. A preparação para os desafios do futuro é essencial.
Os executivos também listaram ações de preparação para os desafios em dez anos. 47% deles acreditam que desenvolver habilidades da força de trabalho para o futuro é fundamental, e 44% citaram o estabelecimento de diretrizes éticas claras para a adoção de tecnologia como medida a ser tomada. Outras ações importantes incluem o reforço da gestão de riscos (43%), a construção de capacidade e resiliência de liderança (40%) e a aceleração de ciclos de inovação e atualizações tecnológicas (39%).
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