Ex-Senador Renato Bolsonaro Comenta Prisão Preventiva do Irmão

Renato Bolsonaro, irmão do ex-presidente Jair Bolsonaro, manifestou-se em declarações públicas na manhã deste sábado (22). As palavras do ex-senador surgiram em resposta à prisão preventiva ordenada pela Polícia Federal. Ele expressou a crença de que a ação foi meticulosamente planejada e executada, utilizando a data como um elemento coincidente.

Segundo Renato Bolsonaro, a operação foi caracterizada como “cirúrgica”, visando impedir qualquer tipo de manifestação popular. Ele classificou o ocorrido como a “conclusão da injustiça” que, segundo ele, se perpetua no país.

O ex-presidente Jair Bolsonaro encontra-se atualmente na sede da Polícia Federal em Brasília. A detenção, conforme explicado, não se configura como cumprimento de uma pena, mas sim como uma medida cautelar.

Em 11 de setembro, por decisão de 4 votos a 1, os ministros da Justiça emitiram uma sentença condenando o ex-presidente e sete aliados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A maioria dos réus foi sentenciada a penas que ultrapassam os 20 anos de prisão em regime fechado. No entanto, a decisão judicial não implica, neste momento, na prisão imediata de Bolsonaro e seus companheiros. A possibilidade de cumprimento da pena ainda depende da análise e do desfecho dos recursos cabíveis.

Leia também:

Nova Lei endurece penas para crimes sexuais contra vulneráveis e aumenta proteção às vítimas

Hugo Motta decide: Câmara analisa cassação de Bolsonaro, Ramagem e outros MPs!

Alexandre de Moraes Solta Presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, em Caso Polêmico

Na última sexta-feira (21), a defesa do ex-presidente havia solicitado que o capitão cumprisse a sua pena de 27 anos e três meses em regime semi-aberto, alegando que ele apresentaria riscos à sua saúde em um presídio comum. A defesa também informou que pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) através de embargos infringentes, buscando a anulação da condenação.