Ex-Presidente da Coreia do Sul Indiciado em Caso de Arrecadação Ilícita
A promotoria especial da Coreia do Sul formalizou nesta quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, o indiciamento do ex-presidente Yoon Suk-yeol por suspeita de violação da lei de arrecadação de fundos políticos. A acusação central envolve o recebimento ilegal de pesquisas de opinião pública, segundo informações divulgadas pela promotoria.
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Yoon Suk-yeol e sua esposa, a ex-primeira-dama, são acusados de terem utilizado um influente articulador político para obter acesso a pesquisas de opinião no valor total de US$ 185.623,14, referentes aos anos de 2021 e 2022. A investigação detalha como o acesso foi obtido, levantando questões sobre a legalidade do financiamento de campanhas políticas.
A acusação surge em um contexto de investigação que começou após a saída de Yoon Suk-yeol do cargo em abril de 2025. A promotoria analisa se o ex-presidente teria ordenado voos de drones sobre o território norte-coreano em outubro de 2024, com o objetivo de provocar Pyongyang e justificar a declaração de lei marcial.
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Em sua defesa, Yoon Suk-yeol alega que nunca teve a intenção de impor um regime militar. Ele argumenta que a declaração de lei marcial foi uma medida extrema, tomada para alertar sobre irregularidades praticadas por partidos de oposição e proteger a democracia contra elementos considerados “anti-Estado”.
O ex-presidente enfrenta outros processos legais.
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Caso seja considerado culpado, Yoon Suk-yeol pode enfrentar a pena de morte, dependendo das leis aplicáveis. A situação jurídica do ex-presidente continua em desenvolvimento.
