Ex-presidente francês Sarkozy é libertado da prisão em Paris após 20 dias. A saída ocorreu com medidas de controle judicial e restrições de viagem.
O ex-presidente Sarkozy foi libertado da prisão de La Santé, em Paris, na segunda-feira (10). A saída ocorreu após passar 20 dias detido devido a uma condenação por associação criminosa. Ele aguardará em liberdade o julgamento do recurso.
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Após solicitar sua liberdade condicional, conforme previsto para indivíduos com mais de 70 anos, o tribunal de apelação de Paris concedeu a solicitação. A decisão incluiu medidas de controle judicial e a proibição de deixar o país.
Antes de sua soltura, Sarkozy participou de uma audiência por videoconferência, expressando gratidão aos funcionários da prisão pela “suportabilidade” do período. Ele reconheceu a dificuldade da situação para todos os detentos.
Durante a audiência, estavam presentes sua esposa, Carla Bruni, e dois de seus filhos, segundo relatos da AFP. O ex-presidente demonstrou a complexidade da situação.
O advogado de Sarkozy, Christophe Ingrain, considerou a permanência na prisão uma “ameaça” para o cliente. A equipe de Sarkozy acompanhou de perto o caso.
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A decisão do tribunal de apelação impôs medidas de controle judicial e proibiu o contato com o ministro da Justiça, Gérald Darmanin. Essa restrição foi vista como uma medida preventiva.
Sarkozy foi condenado por permitir que pessoas de seu círculo se aproximassem da Líbia de Muammar Gaddafi, para obter recursos e financiar sua campanha presidencial de 2007. A condenação foi considerada polêmica.
O tribunal destacou que os recursos saíram da Líbia e condenou Sarkozy por associação criminosa, devido à “gravidade excepcional dos fatos”. A condenação não foi a primeira contra o ex-presidente.
O tribunal de apelação proibiu o contato entre Sarkozy e o ministro da Justiça, Gérald Darmanin, como medida preventiva. Essa restrição gerou controvérsia.
O principal procurador da França, Rémy Heitz, acusou o ministro da Justiça de “atentar contra a independência dos magistrados”. A situação gerou debates sobre o sistema judicial francês.
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