Ex-presidente Bolsonaro e mais sete pessoas serão julgadas por participação na tentativa de golpe de 8 de janeiro
Realizar-se-ão sessões extraordinárias entre os dias 2 e 12 de setembro na Primeira Turma do STF.

O julgamento da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil será iniciado em 2 de setembro, envolvendo o denominado “núcleo crucial” da trama, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e generais do Exército Brasileiro como réus. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (15) pelo gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, que preside a Primeira Turma da Corte, onde o caso será julgado. Serão marcadas sessões extraordinárias entre o dia 2 e o dia 12 de setembro.
Na última quarta-feira (13) as defesas apresentaram suas alegações finais, e já na quinta-feira (14), o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, indicou ao presidente da Primeira Turma que já teria seu voto pronto para ser apresentado aos demais ministros, e solicitou a data do julgamento, que foi definida no início desta tarde.
Quem é quem.
Identifique os articuladores do cerne da trama conspiratória.
Eles respondem pelas condutas relacionadas à formação de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado, exceto o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) que não responderá pelos dois últimos crimes, devido a ter assumido o cargo no Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023.
Além do presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, e do relator da ação penal Alexandre de Moraes, integram o colegiado do julgamento os ministros Flávio Dino, Luiz Fux e Carmen Lúcia.
Leia também:

Alexandre Padilha afirma: “Ninguém vai baixar a cabeça”, após os EUA cancelarem visto de sua esposa e filha

Após uma semana de motim, Hugo Motta indica que poderá tratar de propostas de interesse de apoiadores de Bolsonaro

O deputado afirma que o Rio Melchior integra a realidade da cidade
Fonte por: Brasil de Fato