A Polícia Federal (PF) está conduzindo uma investigação que aponta o ex-ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, como parte de um esquema de desvio de recursos envolvendo a (Conafer) Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais.
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A Conafer é acusada de fraude em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a investigação, Oliveira teria auxiliado a entidade a operar um esquema de descontos ilegais contra beneficiários.
Envolvimento Após o Cargo Ministerial
A investigação da PF indica que o esquema continuou mesmo após Oliveira deixar o ministério, quando assumiu a presidência do INSS, entre novembro de 2021 e março de 2022. A corporação alega que ele foi estratégico para o esquema, permitindo a manutenção e expansão da fraude.
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Evidências da Operação
A PF apresentou evidências, incluindo mensagens de WhatsApp, que mostram o ex-ministro agradecendo o recebimento de propina de Cícero Marcelino, apontado como operador financeiro da Conafer. Uma planilha de fevereiro de 2023 registrou um pagamento de R$ 100 mil a “São Paulo Yasser”.
Papel Institucional e Acordos Suspeitos
A PF destaca que Oliveira atuou como um dos “pilares institucionais” que permitiram o funcionamento da fraude da Conafer. Durante sua presidência no INSS, ele assinou Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com entidades associativas suspeitas de arrecadar milhões de reais em descontos ilegais.
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Investigação em Andamento
A Operação Sem Desconto prendeu o ex-ministro de Bolsonaro, José Carlos Oliveira (também conhecido como Ahmed Mohamad). A Justiça determinou o uso de tornozeleira eletrônica e a busca e apreensão em seus endereços. A investigação busca esclarecer o esquema de fraudes bilionárias envolvendo descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS.