Ex-coordenador do INSS, Jucimar Fonseca da Silva, depõe na CPMI sobre fraudes e irregularidades. Oitiva após condução coercitiva no Amazonas.
O ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Jucimar Fonseca da Silva, prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) nesta terça-feira (2). A oitiva ocorreu após a condução coercitiva ordenada pelo colegiado, devido à localização do ex-servidor pela Polícia Legislativa no estado do Amazonas.
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A condução coercitiva é um procedimento que permite à polícia levar uma pessoa à força para prestar depoimento. Jucimar Fonseca da Silva foi afastado do cargo em abril deste ano, em decorrência de uma operação da Polícia Federal que investigava fraudes e irregularidades no instituto.
Durante o depoimento, Jucimar Fonseca da Silva mencionou que tomou decisões que permitiram descontos fraudulentos. Ele afirmou que a ouvidoria fornecia relatórios, mas os números apresentados não correspondiam à realidade que ele percebia.
Segundo o ex-servidor, sua informação sobre o alto número de reclamações chegou à sua atenção através da mídia. Ele ressaltou que sua posição hierárquica era de acompanhamento, sob a autoridade do Diretor de Benefícios e do Presidente do INSS, negando ter poder decisório sobre as questões investigadas pela CPMI.
Jucimar Fonseca da Silva também declarou não ter recebido propinas e afirmou que os critérios que levaram à sua nomeação eram de natureza técnica. Ele enfatizou que não era ordenador de despesa para pagamentos a entidades.
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