Ministro Zanin vota pela acusação de Tagliaferro no STF. Ex-assessor de Moraes é réu em denúncia de vazamento de informações confidenciais.
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, acompanhou o relator, Alexandre de Moraes, e votou pela aceitação da denúncia da Procuradoria Geral da República, tornando o ex-assessor de Moraes, Eduardo Tagliaferro, réu. Tagliaferro possui ligação com o Tribunal Superior Eleitoral, onde atuou como assessor.
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A acusação formaliza as acusações de vazamento de informações confidenciais provenientes de processos que tramitavam tanto no STF quanto no TSE. O caso levanta questões sobre a proteção de dados e a legalidade de decisões judiciais em investigações em andamento.
O julgamento está sendo conduzido virtualmente no plenário da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar a favor da acusação. Os votos do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e da ministra Cármen Lúcia, que possuem prazos até as 23h59 de 14 de novembro, ainda estão pendentes.
O placar atualizado indica um resultado de 2 a 0 a favor da acusação. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, já havia formalizado a denúncia em agosto, acusando Tagliaferro de violação de sigilo funcional, coação no curso de processos, obstrução de investigação envolvendo organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
A acusação sustenta que os atos criminosos foram praticados entre maio de 2023 e julho de 2025, período em que Tagliaferro divulgou diálogos sigilosos mantidos com funcionários do STF e do TSE à imprensa. Esses eventos geraram questionamentos sobre a legalidade de decisões tomadas por Moraes em relação a alvos em inquéritos sobre ataques ao Supremo.
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O gabinete do ministro Cristiano Zanin negou qualquer irregularidade e o ex-assessor foi defendido pelos demais ministros da Corte. Atualmente, Eduardo Tagliaferro reside na Itália, e uma audiência sobre a extradição está agendada para 17 de dezembro, pela Justiça italiana.
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