Ex-Assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, tem prisão domiciliar determinada pelo STF

Ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, tem prisão domiciliar determinada pelo STF. Ministro Moraes decide por risco de fuga em investigação.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ex-Assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, Tem Prisão Domiciliar Determinada

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão domiciliar de Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL). A decisão, publicada na terça-feira (30.dez.2025), segue a suspeita de uso da rede social LinkedIn para fins ilícitos.

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O despacho baseia-se em informações de que Martins teria utilizado a plataforma para buscar perfis de terceiros.

O ministro estabeleceu um prazo de 24 horas para que os advogados de Martins apresentem esclarecimentos sobre as informações em seu poder, sob pena de decretação da prisão preventiva. A medida visa evitar a possibilidade de fuga do réu, considerando o risco de que ele possa deixar o território nacional, como já ocorreu com Alexandre Ramagem, outro ex-diretor do PL-RJ.

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Além de Martins, outros alvos de mandado de prisão domiciliar incluem Marília Ferreira de Alencar, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Fabricio Moreira de Bastos, todos ligados aos núcleos 2, 3 e 4 das investigações. Todos os alvos devem cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso a redes sociais.

Caso Silvinei Vasques e Outras Investigações

A determinação da prisão domiciliar de Martins surge em paralelo às investigações envolvendo Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que foi detido no Paraguai após romper a tornozeleira eletrônica. Vasques, condenado pelo STF a 24 anos e 6 meses por tentativa de golpe de Estado, utilizava identidade de cidadão paraguaio sob o nome Julio Eduardo.

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O ministro mencionou o julgamento do mérito das ações penais de cada núcleo (2,3 e 4) e o “fundado receio de fuga do réu” como justificativa para a determinação de prisão domiciliar. A medida visa garantir a aplicação da lei penal e proteger o sistema democrático.

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