EUA autorizam venda de armas e serviços para Taiwan por US$ 11 bilhões. China critica e promete medidas. Taiwan agradece fornecimento do modelo #ALTIUS-700M/600
Os Estados Unidos anunciaram a aprovação da venda de um pacote de armas e serviços militares para Taiwan, com um valor estimado em US$ 11 bilhões (aproximadamente R$ 61 bilhões, considerando a taxa de câmbio atual), conforme comunicado ao Congresso norte-americano.
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A confirmação veio do Departamento de Estado, em 17 de dezembro de 2025, conforme documento disponível em PDF (131 kB). O anúncio detalha os itens incluídos na venda.
O pacote de equipamentos inclui softwares e equipamentos de rede tática, sistemas aéreos não tripulados, equipamentos de comunicação, peças de reposição, treinamento, serviços de manutenção, apoio logístico e suporte técnico. O objetivo declarado é fortalecer a interoperabilidade, a capacidade de comando e controle e a defesa das Forças Armadas taiwanesas.
A aprovação ocorre em um contexto de aumento das tensões no Estreito de Taiwan. O governo dos EUA afirma que a venda está em conformidade com a legislação norte-americana e que Taiwan possui a capacidade de absorver os equipamentos. A iniciativa visa contribuir para a segurança e estabilidade na região do Indo-Pacífico, que conecta os oceanos Índico e Pacífico.
O ministério taiwanês agradeceu aos Estados Unidos pelo fornecimento de sistemas de defesa essenciais, incluindo o modelo #ALTIUS-700M/600, e equipamentos relacionados. A declaração foi publicada no X (antigo Twitter). A China criticou a decisão, alegando que a venda viola o princípio de uma só China e ameaça a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.
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Pequim prometeu adotar medidas firmes em resposta. A chancelaria chinesa acusou Washington de enviar “sinais errados” a forças separatistas em Taiwan, afirmando que o apoio militar dos EUA “não mudará o resultado inevitável” da questão taiwanesa.
Taiwan mantém um governo autônomo desde 1949, mas a China considera a ilha parte de seu território. Os Estados Unidos não reconhecem formalmente a ilha como um país independente, porém mantêm relações não oficiais e são o principal fornecedor de armamentos para o governo taiwanês.
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