EUA intensificam pressão sobre Venezuela com acusações de “narcoterrorismo”
EUA intensificam pressão sobre Venezuela: Trump defende renúncia de Maduro e anuncia novos navios de guerra. Tensão na região aumenta com ações da Guarda Costeira
Tensão Crescente entre EUA e Venezuela
O presidente dos Estados Unidos, republicano, afirmou nesta segunda-feira (22 de dezembro de 2025) que a renúncia do presidente venezuelano, do Partido Socialista Unido da Venezuela (esquerda), seria a decisão mais “inteligente” para o líder sul-americano.
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A declaração ocorreu após Trump ser questionado sobre a possibilidade de um golpe de estado contra Nicolás Maduro. “Depende dele, do que ele quer fazer. Acho que seria inteligente da parte dele fazer isso [renunciar]”, declarou o republicano.
O presidente norte-americano estava acompanhado do secretário de Defesa, Pete Hegseth, do secretário da Marinha, John Phelan, e do secretário de Estado, Marco Rubio, durante o pronunciamento na Flórida.
Trump anunciou que os EUA construirão uma nova geração de navios de guerra “classe Trump”. A medida visa fortalecer a presença militar na região.
A tensão entre os países aumentou com ações recentes da Guarda Costeira dos EUA. No sábado (20 de dezembro), um navio-tanque da Guarda Costeira esteve presente em águas internacionais próximas à Venezuela. Outro petroleiro foi registrado na região no domingo (21 de dezembro), sendo a terceira ocorrência em dezembro.
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Em 10 de dezembro, os EUA impuseram sanções ao petroleiro Skipper, que estava sob sanções por ligações com o Irã. Em 16 de dezembro, o governo norte-americano decretou um bloqueio total aos petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela, alegando que o país rouba petróleo e terras dos norte-americanos.
Desde setembro, os EUA têm realizado ataques contra embarcações no Caribe e no Pacífico. A ofensiva mais recente, em 18 de dezembro, resultou em cinco mortos.
O governo norte-americano classifica essas ações como parte de um esforço para deter o fluxo de drogas e considera os alvos como “narcoterroristas”.
Autor(a):
redacao
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