EUA e Israel alertam sobre ataque ao Irã se não houver desarmamento imediato

EUA e Israel discutem ataque ao Irã se Teerã retomar programas nucleares e mísseis balísticos. Trump e Netanyahu avaliam cenários de crise.

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(Imagem de reprodução da internet).

Aliança EUA-Israel e Preocupações com o Irã

O presidente dos Estados Unidos, em declarações feitas nesta segunda-feira, 29, expressou a possibilidade de um novo ataque contra o Irã caso Teerã retome o desenvolvimento de programas de mísseis balísticos ou de armas nucleares. A posição foi apresentada após uma reunião com o primeiro-ministro israelense, conforme reportado pela agência Reuters.

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O republicano alertou sobre consequências severas caso o Irã não desarme, destacando a gravidade da situação.

O presidente americano mencionou que tem conhecimento dos locais onde o Irã está conduzindo atividades relacionadas a armas e mísseis, expressando preocupação com o uso de recursos como a aeronave B-2 para essas operações, que demandam um tempo considerável de viagem.

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A declaração visa enfatizar a urgência da situação e a disposição dos EUA em tomar medidas mais drásticas.

A conversa entre Trump e Netanyahu também abordou o avanço da trégua estabelecida por Washington em outubro, bem como as preocupações de Israel com o Irã e o grupo xiita Hezbollah, presente no Líbano. A relação entre os dois países se intensificou após a guerra de 12 dias travada em junho, marcada por testes de mísseis realizados pelo Irã.

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Em relação à Faixa de Gaza, o presidente Trump reiterou seu desejo de iniciar a “segunda fase” do plano de retirada das tropas israelenses, desarmamento do Hamas e envio de uma força internacional de paz, conforme resolução da ONU de 17 de novembro.

Israel tem questionado o cumprimento do acordo e sinalizou que uma retomada da ação militar pode ocorrer caso o desarmamento não seja alcançado por meio de negociações.

Um assessor israelense, citado pela Reuters, indicou que o avanço do plano está condicionado à conclusão da primeira fase do cessar-fogo, incluindo a devolução dos restos mortais do refém israelense Ran Gvili, e à abertura da passagem de Rafah, entre Gaza e o Egito.

A entrega do corpo do refém também é uma condição para o prosseguimento do plano.

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