EUA e Bolívia buscam parceria econômica com reformas e apoio financeiro em 2025

EUA e Bolívia anunciam apoio às reformas econômicas de Luis Arce. Governo dos EUA manifestou apoio às medidas de estabilização e atração de investimentos

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(Imagem de reprodução da internet).

Reforma Econômica Boliviana Recebe Apoio dos EUA

O governo dos Estados Unidos manifestou apoio às reformas econômicas anunciadas pelo presidente da Bolívia, representado pelo Partido Democrata Cristão (centro-direita), com o objetivo de estabilizar a economia do país e atrair investimentos estrangeiros.

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A sinalização de apoio ocorreu em 18 de dezembro de 2025, no mesmo dia em que o governo boliviano apresentou oficialmente o novo pacote de medidas.

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, elogiou a iniciativa. Afirmou que Washington D.C. “aplaude os esforços históricos do presidente Paz para abrir a Bolívia ao mundo” e criar um ambiente mais favorável ao investimento internacional.

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O governo boliviano lançou as reformas diante de uma crise econômica marcada pela escassez de dólares, deterioração das contas públicas e queda das receitas do setor de energia. O decreto de emergência encerrou subsídios aos combustíveis mantidos por cerca de 20 anos e estabeleceu diretrizes para a recuperação econômica.

Representantes do governo norte-americano já estão na Bolívia para discutir oportunidades de investimento, segundo o secretário. As autoridades buscam facilitar iniciativas que promovam a prosperidade de ambos os países.

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O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Fernando Aramayo, afirmou que o governo negocia apoio financeiro com o governo do presidente (Partido Republicano). Ele mencionou a discussão sobre a possibilidade de um acordo de swap cambial semelhante ao firmado para estancar a “espiral econômica” boliviana durante visita recente a Washington D.C.

Aramayo também declarou ao Journal que o governo pretende abrir as reservas de lítio do país a investidores estrangeiros como parte da estratégia de recuperação econômica. No entanto, um porta-voz do governo boliviano negou que o tema tenha entrado nas conversas com autoridades norte-americanas.

“O acordo de swap cambial integra as conversas sobre apoio dos EUA à estabilização econômica e investimentos em diferentes setores. O lítio não foi sequer mencionado”, afirmou o porta-voz.

O governo boliviano concedeu uma entrevista a jornalistas em 18 de dezembro para detalhar as reformas, mas não anunciou novos acordos com os Estados Unidos. O comunicado oficial do governo norte-americano também não citou negociações sobre lítio ou swap cambial.

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