Um acordo entre Estados Unidos e Austrália sobre minerais críticos e terras raras tem gerado expectativas no setor privado, especialmente em relação ao que pode ser negociado com o Brasil após a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump.
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O entendimento foi anunciado pela Casa Branca, em conjunto com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, em Washington.
Acordo para Garantir o Abastecimento
O acordo prevê investimento e apoio tecnológico dos Estados Unidos para o desenvolvimento do setor na Austrália, incluindo a possibilidade de processamento do minério bruto. Essa é uma das prioridades de Lula, que busca evitar que o Brasil se limite a ser apenas exportador de commodities.
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Interesses Americanos e Desafios
O governo americano demonstra interesse em discutir o fornecimento de minerais críticos e terras raras com o Brasil. O acordo EUA-Austrália inclui mecanismos de preços, com compromisso de práticas não desleais, e a garantia de que ativos essenciais não serão transferidos por motivos de segurança nacional.
A situação é complexa devido às restrições da China à exportação de terras raras para os Estados Unidos.
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Controvérsia na Venda de Ativos no Brasil
A venda dos ativos de níquel da Anglo American à chinesa MMG, com o envolvimento da Corex Holding, gerou controvérsia e está sendo investigada pelo Cade. A Corex alega risco de concentração de mercado e ameaça à segurança de suprimento para países ocidentais.
Reuniões e Próximos Passos
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reunirá com o secretário americano de Energia, Chris Wright, à margem da reunião do G7 no Canadá. O investimento estrangeiro em minerais críticos é visto como positivo, mas com foco na responsabilidade ambiental e respeito às comunidades locais.
