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EUA defendem Israel no Conselho de Segurança da ONU, enquanto outros membros condenam o genocídio e o controle de Gaza

O representante da Palestina acusou de crise humanitária e afirmou que a ocupação tem como objetivo inviabilizar o Estado palestino.

Por: redacao

10/08/2025 14:51

6 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Na reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrida no domingo (10), a representante dos Estados Unidos, Dorothy Shea, reafirmou que “Israel tem o direito de decidir o que precisa fazer para sua segurança e quais medidas deve tomar para acabar com a ameaça representada pelo Hamas” em face do genocídio provocado pelo governo israelense no território palestino. As declarações foram feitas após o regime de Benjamin Netanyahu anunciar um plano de “ocupação total” da Cidade de Gaza e expansão do domínio sobre o território palestino.

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Na sua declaração, o representante americano criticou a iniciativa dos membros do Conselho de Segurança de convocar a reunião de emergência deste domingo. “Os Estados Unidos acreditam que esta reunião é emblemática da natureza contraproducente de vários governos neste Conselho e nas Nações Unidas nesta questão. Esta reunião, como muitas outras ações, prejudica esses esforços”, afirmou a diplomata.

Ignorando a situação de fome generalizada entre a população palestina de Gaza, a embaixadora dos Estados Unidos defendeu a saúde dos reféns israelenses sob controle do Hamas. “Na semana passada, o conselho ouviu evidências de que o Hamas continua matando de fome reféns inocentes que estão à beira da morte. Não podemos permitir que isso aconteça.”

O diplomata israelense Jonathan Miller declarou que o plano israelense não é uma conquista, mas sim parte da resposta do seu governo ao Hamas. “É a única maneira de garantir o futuro de israelenses e palestinos”. O Primeiro-Ministro Netanyahu deixou isso claro. O objetivo de Israel não é tomar Gaza, mas libertá-la do Hamas e permitir que um governo pacífico surja em seu lugar. Isso garantirá a estabilidade e promoverá a paz.

Estados Unidos e Israel prosseguem em situação de isolamento.

A posição de Israel e seu aliado, Estados Unidos, manteve-se em isolamento completo entre os membros do Conselho de Segurança. Além dos demais membros permanentes, todos os representantes dos 15 países não-permanentes, inclusive os europeus, uniram-se na defesa de um cessar-fogo, da imediata liberação da entrada de ajuda humanitária e da solução de dois Estados, além da condenação estrita do plano israelense de ocupação do território palestino.

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A representante da Dinamarca, Christina Markus Lassen, um dos países que convocou a reunião de emergência, defendeu uma investigação independente sobre o assassinato intencional de cidadãos palestinos em situação de fome, enquanto esperavam receber alimentos.

A maioria deles eram jovens ou homens que buscavam desesperadamente sustentar suas famílias. Atualmente, todo o enclave de Gaza enfrenta condições semelhantes à fome. Isso é inaceitável. Sentimos muito pela morte de civis famintos que tentavam encontrar alimento. A frequência e a magnitude alarmantes desses eventos são inaceitáveis. Reafirmamos nosso pedido por uma investigação transparente sobre esses incidentes.

O representante da China declarou que a decisão do governo israelense é motivo de preocupação e defendeu que o Conselho de Segurança impeça a ação. “O Conselho de Segurança deve impedir essa medida o mais rápido possível. Gaza é parte integrante do território palestino. Qualquer ação que vise alterar sua demografia ou estrutura deve encontrar firme oposição”, disse o embaixador Fu Cong, que denunciou ainda a situação de fome generalizada no território.

É imperativo aliviar a catástrofe humanitária em Gaza. Gaza está à beira da fome. 200 pessoas já morreram de inanição, afirmou. “A punição coletiva do povo de Gaza é inaceitável”, completou o diplomata.

O diplomata russo Dmitry Polyanskiy declarou que o anúncio de ocupação da Faixa de Gaza infringe o direito internacional e “demonstra seu total desrespeito à comunidade internacional e às decisões do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Opõe-se a qualquer ação do governo Netanyahu que vise tomar Gaza e o aconselha a evitar medidas que possam resultar na ocupação de Jerusalém. Enfatiza que Israel deve cumprir integralmente o direito internacional.

O representante da Rússia citou o genocídio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial pelo regime nazista. “Como podem as pessoas que sofreram o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, representantes de um país que reconhece o sofrimento de todo um povo pelo Holocausto, agora submeter outro povo a essa situação?”, questionou Polyanskiy, que concluiu sua intervenção mencionando diretamente o governo dos Estados Unidos.

Esperamos que Washington compreenda isso o mais rápido possível. Os Estados Unidos estão se desvinculando do que ocorre em Jerusalém Oriental, permitindo que Israel aja livremente, ressaltou, referindo-se a outro território palestino ocupado, na Cisjordânia.

Israel prejudica a paz em Palestina.

O embaixador Riyad Mansour, representante da Palestina, criticou a situação humanitária em Gaza e declarou que a declaração de ocupação militar de Israel visa impedir a formação de um Estado palestino.

Israel busca consolidar o controle militar absoluto sobre a Faixa de Gaza e está estendendo este conflito, não para eliminar o governo do Hamas ou desarmá-lo, mas para evitar a criação de um Estado palestino.

Israel está matando palestinos em Gaza. Essa é a sua intenção. Lá, mais de dois milhões de vítimas sofrem uma agonia intolerável, quase além da compreensão da mente humana. Não podemos nos dar ao luxo de continuar fracassando. Não podemos nos dar ao luxo de sentir culpa ou vergonha. É nosso dever agir agora para impedir este genocídio.

O embaixador palestino mencionou um plano, desenvolvido em colaboração com a França e a Arábia Saudita, que contempla a tomada de funções governamentais e de segurança por parte da Autoridade Nacional Palestina em Gaza, com apoio da região e do mundo exterior. “A Hamas cederia suas armas à Autoridade Nacional Palestina durante o término do conflito, visando a criação de um Estado palestino independente. Isso criaria a base sólida para o estabelecimento de um Estado palestino soberano e independente, que possibilitaria a paz, a segurança e a integração regional”, declarou o diplomata.

“Se Israel realmente quisesse acabar com o governo do Hamas e desarmá-lo, se Israel realmente se importasse com a segurança, teria endossado este plano e deveria ter ficado feliz por ele ser adotado, assim como a comunidade internacional fez”, completou Mansour.

O embaixador contestou as afirmações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que alega não existir escassez alimentar em Gaza.

“Algumas pessoas acreditam no que o primeiro-ministro Netanyahu afirmou, de que não há fome em Gaza, que isso é uma mentira que está sendo espalhada pelo mundo e que os dois representantes da ONU estão trabalhando para espalhar mentiras. Então, por que vocês não vão, Conselho de Segurança? Tragam 100 jornalistas de seus países e verifiquem o que está acontecendo em Gaza. Se vocês estão tão convencidos dessa conspiração global, provem. Permitam-nos entrar na Faixa de Gaza para que possam ver exatamente o que está acontecendo.”

Fonte por: Brasil de Fato

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Autor(a):

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