Em 17 de dezembro de 2025, as forças militares dos Estados Unidos realizaram dois ataques a embarcações no Pacífico Oriental. Segundo o Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, os ataques resultaram na morte de cinco indivíduos identificados como “narcoterroristas”.

As operações ocorreram em águas internacionais, em rotas de navegação conhecidas por serem utilizadas para o tráfico de drogas. O Comando Sul informou que duas embarcações foram alvo, com o registro de cinco mortos.

Escalada de Tensões na Região

Essas ações se inserem em um contexto de crescente presença militar americana no Caribe, com centenas de militares, navios de guerra e aeronaves posicionados perto da Venezuela. A situação tem intensificado as tensões entre os Estados Unidos e o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro.

Ações e Reações

O governo dos Estados Unidos classificou as operações como parte de um esforço para deter o fluxo de drogas e identificou os alvos como “narcoterroristas”. No entanto, não apresentou provas públicas que comprovassem o envolvimento das embarcações atacadas no tráfico de drogas.

O governo venezuelano critica as ações americanas, acusando Washington de usar o combate às drogas como pretexto para aumentar a pressão sobre o presidente Maduro.

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Presença Militar Americana

Registros de sites de rastreamento de voos indicam que caças F/A-18 e outras aeronaves militares dos EUA operaram por períodos prolongados sobre o Golfo da Venezuela e em áreas marítimas próximas à costa venezuelana, a poucos quilômetros de cidades como Maracaibo e Caracas.

As aeronaves detectadas incluíram caças Boeing F/A-18E Super Hornet e aviões de guerra eletrônica EA-18G Growler. Os EUA afirmam que as operações ocorrem em espaço aéreo internacional e que os voos são “rotineiros”.

Tensão entre EUA e Venezuela

O ataque de 17 de dezembro de 2025 representa um episódio recente de uma tensão crescente entre os Estados Unidos e a Venezuela. O governo de Donald Trump, no período, enviou cerca de 15.000 militares e o USS Gerald Ford ao Mar do Caribe. O governo venezuelano ordenou que sua Marinha escoltasse petroleiros que saem de seus portos.