Regulamentação atrai criptomoedas do universo descentralizado para o mercado regulado.
A BlackRock está facilitando a entrada do Bitcoin no sistema financeiro tradicional, através da criação de fundos de índices (ETFs) de Bitcoin. Essa estratégia permite que grandes investidores utilizem a criptomoeda de forma mais integrada, sem a necessidade de vendê-la.
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O mecanismo possibilita o uso do Bitcoin como garantia, empréstimos ou até mesmo em planejamento sucessório, transformando um ativo volátil em um investimento mais acessível.
Robbie Mitchnick, chefe de ativos digitais da BlackRock, relata que a gestora já realizou conversões de mais de US$ 3 bilhões. Empresas como a Bitwise Asset Management e a Galaxy também demonstram forte demanda por essa modalidade. Investidores estão percebendo a conveniência de manter a exposição ao Bitcoin dentro de seus relacionamentos com assessores financeiros e bancos privados.
Um ETF de Bitcoin da BlackRock alcançou um patamar de ativos sob gestão próximo a US$ 100 bilhões em apenas um mês, conforme reportagem da Bloomberg. Esse crescimento superou o recorde anterior, detido por um ETF de investimento no S&P 500 da Vanguard, que levou 2.011 dias para atingir seu patamar de ativos sob gestão.
Essa integração representa uma reinvenção do Bitcoin, que originalmente foi concebido como uma alternativa descentralizada ao sistema financeiro. Atualmente, a criptomoeda está sendo gradualmente absorvida pelas instituições financeiras tradicionais.
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Ao trocar Bitcoin por cotas de ETF, os investidores mantêm a mesma participação na criptomoeda, mas em um formato aceito pelo mercado financeiro.
O JPMorgan planeja permitir que clientes institucionais utilizem seus ativos de Bitcoin e Ether como garantia para empréstimos até o final deste ano. Essa iniciativa, que se baseia na aceitação de ETFs vinculados a criptomoedas, demonstra a crescente aceitação do Bitcoin no mercado financeiro.
Apesar do ceticismo inicial de Jamie Dimon, CEO do banco, o JPMorgan agora trata as criptomoedas de forma semelhante a ações e títulos, reconhecendo o direito dos investidores de comprar Bitcoin.
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