Estudo aponta inchaço e desconforto após consumo de glúten. Pesquisas revelam que 10% da população relata sintomas como inchaço e diarreia. Saiba mais!
Um estudo recente publicado em revista científica identificou sintomas comuns associados ao consumo de alimentos contendo glúten. Esses sintomas incluem inchaço abdominal, desconforto, fadiga, diarreia, prisão de ventre e dor de cabeça. A proteína presente em alimentos como pão, macarrão, bolachas, pizzas e tortas, feitos com trigo, centeio e cevada, é apontada como a causa desses incômodos.
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Pesquisadores de universidades do Reino Unido, Itália, México e Estados Unidos, analisaram 25 artigos científicos com 49.476 participantes, revelando que cerca de 10% da população relata ter esses problemas.
A pesquisa também aborda a chamada sensibilidade ao glúten não celíaca, uma condição que pode apresentar sintomas semelhantes, mas sem a presença da doença celíaca. Estima-se que essa condição afete aproximadamente 10% da população. A hipótese de que a condição se encaixa melhor no espectro dos distúrbios de interação intestino-cérebro, influenciada por fatores como a microbiota e a sensibilidade visceral, foi reforçada por análises de dados.
É fundamental distinguir entre a doença celíaca e a sensibilidade ao glúten não celíaca. Na doença celíaca, a gliadina, um componente do glúten, desencadeia uma resposta inflamatória que pode danificar as células intestinais, levando a diarreia, má absorção de nutrientes e comprometimento nutricional. A doença celíaca é um distúrbio autoimune que afeta 1% da população mundial.
O diagnóstico requer exames específicos, como dosagem de anticorpos e biópsia duodenal, que devem ser realizados com o paciente consumindo glúten regularmente.
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As dietas sem glúten se popularizaram, mas sem evidências científicas sólidas. Muitas vezes, essas dietas levam a um desequilíbrio no cardápio, com excesso de alimentos ultraprocessados e ricos em farinha branca. É importante consultar um profissional de saúde antes de modificar o cardápio, pois a microbiota intestinal e a regulação do estresse também são fatores importantes para a saúde.
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