Estudo da UCLA Aponta Desequilíbrio Racial e de Gênero em Séries de Streaming

Estudo da UCLA aponta desequilíbrio na diversidade em séries de streaming, com predominância de criadores brancos e queda de protagonistas femininas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Diversidade em Séries de Streaming: Estudo da UCLA Revela Desequilíbrio Persistente

Um novo estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), o Hollywood Diversity Report, examinou as 250 séries com maior audiência em 2024 e constatou que a diversidade continua baixa, especialmente entre os criadores e protagonistas. O relatório anual destaca uma forte predominância de criadores brancos nas produções de destaque.

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Os dados indicam que mais de 90% das roteiristas eram pessoas brancas, com 79% desses criadores sendo homens brancos. Essa concentração representa um aumento em relação a relatórios anteriores, sugerindo que a inclusão de vozes diversas na criação de conteúdo não avançou de forma significativa.

A análise também identificou uma redução na participação feminina em papéis principais. Em comparação com relatórios anteriores, mulheres representaram cerca de 34,3% dos protagonistas nas séries mais populares, uma diminuição em relação aos 39% registrados no ano anterior.

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Essa sub-representação é ainda mais notável em relação a mulheres de cor e outros grupos raciais, evidenciando a persistência de desigualdades na indústria.

O estudo da UCLA considerou tanto séries lançadas recentemente quanto títulos que permanecem disponíveis nas plataformas de streaming. A pesquisa avaliou não apenas a etnia e o gênero dos criadores, mas também o posicionamento de atores e atrizes nos papéis principais.

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Os resultados apontam para um desequilíbrio nas oportunidades para criadores de diferentes origens étnicas e raciais, que juntos responderam por apenas cerca de 8% das produções analisadas.

Especialistas e pesquisadores consultados no relatório alertam que a falta de diversidade criativa pode impactar a representação cultural e a qualidade narrativa das séries, além de afetar a conexão com públicos mais amplos. O estudo conclui que, apesar de esforços anteriores, avanços significativos ainda não se consolidaram e que a desigualdade persiste tanto na criação quanto na atuação.

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