Redução de tarifas para produtos brasileiros atinge avanços parciais, mas setores como aço e café ainda sofrem com tarifas elevadas. Análise de Walber Barral.
A decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas para alguns produtos brasileiros exige análise cuidadosa, conforme avalia Walber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio da consultoria BMJ, em entrevista à CNN Brasil. Apesar da inclusão de itens de relevância, uma parcela considerável das exportações nacionais ainda enfrenta sobretaxas.
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Barral detalha que produtos como carne bovina, café e diversas frutas, além de componentes aeronáuticos e alguns bens industriais e químicos, permanecem sujeitos a tarifas elevadas. Ele ressalta que o impacto do acordo não abrange a totalidade da pauta exportadora brasileira.
O especialista aponta que setores específicos, como o de aço, alumínio, madeira, móveis e cobre, continuam com tarifas de 50% devido à ordem executiva 232. Essa medida, segundo ele, persiste, afetando esses produtos.
Barral enfatiza que a investigação da Seção 301, conduzida pela USTR (Representação Comercial dos Estados Unidos), permanece aberta, podendo gerar novas restrições. O Brasil, portanto, precisará negociar nesse contexto.
O ex-secretário conclui que, embora haja avanços, a alta das tarifas e as investigações em curso indicam que a necessidade de negociações estruturais permanece. A situação exige atenção constante e estratégias de diálogo para mitigar os impactos nas exportações brasileiras.
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