Estados buscam programa de dívidas da União; Angra 3: decisão e investimentos
Governo flexibiliza pagamentos de dívidas estaduais; Angra 3: decisão iminente e Angra 1 e 2 continuam a gerar energia.
Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados: Avanços e Desafios
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, informou que os estados de Goiás, Sergipe e Minas Gerais já protocolaram pedidos para aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados. Essa iniciativa flexibiliza as exigências e amplia os prazos para adesão e entrega de documentos, o que pode beneficiar estados com altos volumes de dívidas com a União.
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O formulário de cadastro, oferecido pelo Poder360, está em conformidade com os termos da LGPD.
Superávit Primário e Desafios no BPC
O governo federal anunciou um superávit primário de R$ 36,5 bilhões em outubro de 2025, um recuo de 15% em relação ao mesmo período de 2024, que totalizou R$ 43,0 bilhões. Apesar disso, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) apresenta uma dinâmica de crescimento ainda alta, embora tenha voltado a ficar abaixo de 2 dígitos.
O governo reconhece que as despesas com o BPC precisam se adequar ao arcabouço fiscal, mas espera que a partir de 2026 a trajetória de crescimento do benefício volte a ser inferior a 5%.
Angra 3: Decisão Futura e Impactos
O secretário Rogério Ceron declarou que o governo está “caminhando para uma decisão” sobre o futuro da usina nuclear Angra 3. A decisão deve ser tomada com base na melhor solução financeira, seja ela a continuidade ou o abandono do empreendimento.
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Não há planos de intervenção imediata. A conclusão da usina é vista como a opção mais racional sob os aspectos econômico, energético e ambiental, considerando o papel da energia nuclear na transição para uma matriz elétrica mais limpa e segura no Brasil.
Angra 3: Investimentos e Custos
A Âmbar, empresa do grupo que adquiriu a fatia da estatal, detendrá 68% do capital total da Eletronuclear. A estatal investiu aproximadamente R$ 12 bilhões na construção da usina Angra 3, que possui 66% das obras concluídas. Apesar disso, a manutenção da usina, que possui potência projetada de 1.405 MW, continua sendo bancada com receitas das usinas Angra 1 e 2, responsáveis por quase 15 bilhões de kWh anuais.
A usina Angra 3, com capacidade de produzir 12 milhões de MWh por ano, poderia abastecer 4,5 milhões de pessoas.
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