Estado registra aumento de 27% em atendimentos por calor e superaquecimento

Aumento de 27% em atendimentos por insolação e calor em 2025, aponta Secretaria de Saúde. Redução de hospitalizações por superaquecimento preocupa e alivia

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(Imagem de reprodução da internet).

Aumento de Busca por Assistência Médica Relacionada ao Calor no Estado

O estado registrou um crescimento notável na procura por atendimento médico devido aos efeitos das altas temperaturas. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) revelam um aumento de 27% nos atendimentos ambulatoriais por insolação e calor nos primeiros dez meses de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.

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Entre janeiro e outubro deste ano, as unidades de saúde realizaram 1.052 atendimentos relacionados a esses problemas, superando os 827 registros contabilizados em 2024. A demanda por suporte médico aumentou significativamente, refletindo a crescente preocupação com os impactos do calor na saúde da população.

Redução de Hospitalizações por Superaquecimento

Apesar do aumento na procura por atendimento ambulatorial, a tendência de casos mais graves, que necessitam de internação, apresentou uma redução. Foram registradas apenas duas hospitalizações até outubro de 2025, em contraste com os seis casos no ano anterior.

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Recomendações e Grupos de Risco

Diante do cenário, as autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas, especialmente em dias de calor extremo. O alerta é direcionado principalmente aos grupos considerados mais vulneráveis, incluindo idosos com mais de 60 anos, crianças com menos de 4 anos e indivíduos com deficiências cognitivas.

Para evitar complicações de saúde, a recomendação é manter a hidratação constante, consumindo de 1,5 a 2 litros de água diariamente. Além disso, é crucial evitar a exposição solar direta durante os horários de pico de radiação, entre 10h e 16h.

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Sinais de Alerta

A orientação médica é buscar ajuda imediata ao identificar sintomas associados à desidratação severa ou ao superaquecimento do corpo. Os principais sinais incluem: sonolência excessiva, fraqueza ou letargia; dores de cabeça persistentes que não aliviam com medicação comum; náuseas, vômitos e tontura intensa; e convulsões.

No caso de crianças pequenas, os pais devem estar atentos ao afundamento da “moleira”, que pode indicar um quadro grave de desidratação.

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