Estado do Paraná deve definir seu candidato à eleição do governo; o tema foi discutido durante o encontro estadual

Gleisi Hofmann afirmou que anistia representa um novo golpe.

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(Imagem de reprodução da internet).

No Encontro Estadual do PT no Paraná, lideranças e membros da militância discutiram a possibilidade de apresentar candidatura própria no estado e indicações para a câmara do Senado.

Uma das decisões centrais do encontro petista é a necessidade de apresentar candidatura à governaria do Paraná e também ao Senado, sobretudo para dar apoio ao presidente Lula.

Em âmbito regional, o partido decidiu confrontar o ex-juiz e atual senador, Sergio Moro (União), que ocupa a primeira posição nas pesquisas.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, manifestou-se totalmente contrária à anistia para golpistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Gleisi ainda assegurou que a Câmara dos Deputados deve cassar o mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em razão dos ataques contra o Brasil.

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O presidente Hugo Motta (Republicanos) almeja que Eduardo Bolsonaro perca o mandato por essas falhas.

A declaração da ministra no encontro com 300 delegados e parlamentares do partido se seguiu à condenação de Jair Bolsonaro a 27,3 anos de prisão pela trama golpista.

No Congresso Nacional, a oposição bolsonarista já propôs um texto que anistia todos os envolvidos desde 2019.

Para Gleisi, contudo, a anistia representa uma nova tentativa de golpe.

A questão da anistia é fundamental. Não é viável anistiar aqueles que tentaram golpear o Brasil, após o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Gleisi, responsável pelo relacionamento com o Congresso Nacional, afirmou, durante a análise de conjuntura, que o filho do ex-presidente deve ser processado o mais rápido possível.

“Eduardo Bolsonaro tem que ser destituído não por eventuais irregularidades, mas pelos ataques traiçoeiros à nossa pátria e pela taxação que ele aplicou ao Brasil”, declarou a ministra.

Além de impedir a votação da anistia, a ministra ressaltou que a agenda do governo Lula é o fim da escala 6 por 1 e da justiça tributária, projeto que está em discussão na Câmara.

“Temos pautas importantes da justiça tributária. Queremos que os mais ricos paguem mais impostos para que os trabalhadores paguem menos ou não paguem”, declarou Gleisi, reforçando que “o povo tem que estar atento às pautas no Congresso Nacional, enviando e-mails, mensagens e fazendo mobilização nas redes e nas ruas”.

O Partido Trabalhista do Paraná conta com mais de 300 delegados para disputar a governadoria do Paraná, vagas para o senado e aumentar a representação na câmara dos deputados.

O diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, manifestou disponibilidade para concorrer a um cargo majoritário nas eleições de 2026. A informação foi confirmada durante o Encontro Estadual do PT-PARANÁ. Segundo Verri, ele realizou reuniões durante a semana com o presidente Lula, e decidiram seguir por esse caminho eleitoral. Verri renunciou ao cargo de deputado federal para assumir a Itaipu.

O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) também defende a necessidade de um nome ser indicado ao estado. Ele, inclusive, manifestou interesse em concorrer a uma vaga no Senado federal.

O presidente estadual do PT-PR, o deputado Arilson Chiorato, afirmou: “Precisamos combater o Moro. Mas também somos adversários do ‘petismo’ e ‘bolsonarismo’ no estado. Em 2026, vamos colaborar para a vitória do presidente Lula de novo”.

Fonte por: Brasil de Fato

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