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Especialistas consideram a pré-candidatura de Zema como inexpressiva e despreparada

Governador busca atrair o eleitorado de Jair Bolsonaro, contudo, a transferência de votos é um processo complexo, afirmam especialistas.

Por: redacao

14/08/2025 17:10

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), possui um evento agendado para este sábado (16) em São Paulo, com o objetivo de anunciar sua pré-candidatura à presidência do Brasil, que será disputada em 2026. Contudo, enquanto o político demonstra interesse na função executiva, as críticas em relação à sua administração no estado se destacam entre os mineiros.

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Vários setores apresentam dificuldades em sua gestão, desde a saúde até a segurança pública. Lideranças populares e parlamentares progressistas apontam que o gestor terá desafios para se consolidar como uma figura proeminente nas eleições, em virtude de sua pouca expressividade em comparação com nomes já estabelecidos.

O Zema é, de fato, entre os representantes da extrema direita, aquele com maior fragilidade e com mais dificuldade de apresentar um discurso coerente, avalia a deputada federal Ana Pimentel (PT).

A governadora, sem apresentar aspectos positivos no debate ideológico, tem se posicionado alinhada com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inclusive com propostas de indulto ao político, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e encontra-se em prisão domiciliar por descumprir as decisões judiciais da Corte.

Ele demonstra uma postura antidemocrática e autoritária. Zema desconsidera o estado e os funcionários públicos. Despreza o que é público e democrático. Por isso, não possui condições de se candidatar à presidência. Não demonstra nem o suficiente de seriedade, adverte a parlamentar.

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Sua política gera dificuldades.

Com Zema, a dívida de Minas com a União aumentou em mais de 50%. Sua gestão também é acusada de tentar fechar hospitais em Belo Horizonte, além de atrasar a entrega de unidades no interior do estado.

Apesar do aumento salarial de quase 300%, servidores continuam denunciando descaso: a disparidade entre o salário de Zema e o de servidores excede 4.300%, conforme relatado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

Ademais, buscando aderir ao Plano de Liquidação de Dívidas da União (PLDU), opção para quitar a dívida com o governo federal, Zema incluiu empresas públicas como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) para federalização. Aproximadamente 343 imóveis e autarquias, incluindo a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), também foram listados na proposta.

Organizações populares, sindicatos e parlamentares argumentam que se trata, na realidade, de uma estratégia para privatizar esses bens públicos do Estado. Esses e outros desafios são apontados constantemente pela população.

Ainda, o governador busca atrair o eleitorado de Jair Bolsonaro, por meio de apoio público ao ex-presidente. Contudo, segundo a deputada federal Ana Pimentel, a transferência de votos é complexa.

A referência é o Bolsonaro, mas Zema é uma cópia desajeitada dele e ele terá dificuldades, apesar de ter os mesmos pensamentos, a mesma ideologia, defender o mesmo projeto de país, o mesmo projeto para o estado. Mas ele tem mais dificuldades porque não tem a entrada no setor evangélico, que é um setor importante também nessas construções ideológicas.

A ausência de expressividade reflete má gestão.

Para Emerson Andrada, coordenador-geral do Sindicato dos Eletricitários em Minas Gerais e integrante do Comitê Fora Zema, o que contrasta com o governador é o entendimento da população sobre sua gestão.

Ele não possui relevância na disputa política nacional. Contudo, se começar a adquirir algum significado, inicia-se a discussão sobre o governo dele. E aí ficará muito evidente, muito claro, que ele não tem o que entregar. Ele não tem o que entregar na pauta progressista, ele não tem o que entregar no cotidiano do povo mineiro e ele não tem o que entregar na pauta liberal. Então, com quem ele vai dialogar?

Ele ainda conta com alguns apoiadores na política devido ao cargo que ocupa e à sua permanência na escrita. Quando perder essa posição e essa ferramenta, a maior chance é que sua influência política diminua e o governador Romeu Zema seja esquecido.

A disputa da direita extrema.

Para José Luiz Quadros, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pré-candidatura de Zema representa uma tentativa de se aproximar dos grandes empresários e setores da elite econômica. O especialista, contudo, considera que o governador ainda é um candidato pouco preparado.

Primordialmente, no cenário do discurso de extrema-direita, que explora as emoções, a propaganda, a disseminação de notícias falsas e o uso da inteligência artificial, as pessoas são cada vez mais influenciadas por esse jogo, em vez da figura do próprio candidato. Zé Vargas não é o nome mais forte nesse contexto, defende.

O professor complementa que Zema possui uma percepção regionalizada, concentrada em Minas Gerais, com limitada abrangência no restante do país, o que amplifica o desafio da sua candidatura à presidência.

O conhecimento limitado que ele possui, o apelo e a imagem que ele criou, são regionais. Isso pode ser desconstruído, mas acredito que não seria conveniente, considerando que ele pode se destacar com outro candidato.

O outro lado

O Brasil de Fato MG contatou o governo para se manifestar sobre as denúncias e aguarda posicionamento. A reportagem será atualizada com a resposta.

Fonte por: Brasil de Fato

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