Esclerose Múltipla: Descobertas Prometedoras no Diagnóstico Precoce
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune e desmielinizante que afeta principalmente mulheres entre 20 e 40 anos. Caracterizada por uma progressão silenciosa, a EM danifica as fibras nervosas antes do aparecimento dos sintomas iniciais. O diagnóstico tradicionalmente se baseia em sintomas e exames de imagem, mas novas descobertas científicas apontam para a possibilidade de identificar a doença em fases pré-clínicas, abrindo caminho para intervenções terapêuticas mais eficazes.
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Novos Biomarcadores Revelam a Início da Doença
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco identificaram 21 biomarcadores que podem ser encontrados no sangue até sete anos antes da primeira crise de EM. Esses marcadores, incluindo a glicoproteína oligodendrócita da mielina (MOG), indicam os primeiros danos aos filamentos neuronais.
A detecção precoce desses sinais pode transformar a rotina clínica, permitindo um acompanhamento mais preciso e individualizado.
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Como os Biomarcadores Funcionam
O processo de detecção precoce se baseia na identificação de proteínas de sinalização da EM, como a IL-3 e a cadeia leve de neurofilamento (NfL). A proteína IL-3 recruta células de defesa para atacar o cérebro e a medula espinhal, enquanto a NfL indica danos diretos ao tecido neuronal.
A combinação desses marcadores, juntamente com algoritmos de inteligência artificial, pode prever o risco de progressão da doença e avaliar a eficácia dos tratamentos.
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Implicações para o Tratamento
A identificação precoce de biomarcadores permite que os médicos avaliem os processos invisíveis no exame de imagem, ajudando a entender se há risco de progressão e se o tratamento está realmente controlando as inflamações. Essa abordagem personalizada pode indicar quem tem maior risco de sequelas e quem pode evitar surtos se tratado precocemente.
A esclerose múltipla pode ser controlada com intervenções precoces e hábitos saudáveis, como alimentação anti-inflamatória e sono adequado.
