Escalada de Conflitos na Fronteira Camboja-Tailândia Desloca Milhares
Mais de 50 mil pessoas que residem em cidades fronteiriças entre o Camboja e a Tailândia foram forçadas a deixar suas casas devido à intensificação dos confrontos na região disputada. O Ministério da Defesa do Camboja comunicou a informação na terça-feira, 9, em um comunicado oficial.
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A situação é marcada por acusações mútuas entre os países vizinhos, gerando incerteza sobre o futuro de um frágil cessar-fogo, intermediado pelo então presidente dos EUA, Donald Trump, em julho. A eficácia do acordo, que buscava interromper a escalada de violência, era questionável.
As forças armadas da Tailândia relataram ter utilizado tanques e disparado projéteis contra um complexo de cassinos, que era empregado pelo exército cambojano como posição de tiro e local de armazenamento de armas. Essa ação gerou preocupação com a segurança da população civil.
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Adicionalmente, caças tailandeses continuaram a realizar ataques aéreos, classificando os alvos como estratégicos. O Ministério da Defesa do Camboja respondeu que suas tropas agiram em defesa, acusando a Tailândia de ataques indiscriminados e brutais contra áreas residenciais, utilizando artilharia.
Os combates representam a escalada mais intensa desde a troca de foguetes e artilharia pesada que durou cinco dias em julho, marcando os confrontos mais violentos da história recente na região. Durante a ofensiva, um número significativo de pessoas, estimado em 300 mil, foram deslocadas, com um balanço de 48 mortos.
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A situação na fronteira entre Camboja e Tailândia permanece tensa, com a necessidade de uma solução diplomática para evitar mais violência e deslocamentos de população.