Secretaria de Saúde monitora casos e reforça segurança hospitalar; três pacientes na UTI.
A Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo (Sesa) está investigando um surto de infecção que afetou profissionais do Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória. A causa da contaminação ainda não foi determinada.
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O secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, classificou o incidente como uma “preocupação grave” e determinou uma resposta imediata da pasta. A Sesa está em contato com as equipes de vigilância sanitária e de saúde pública para identificar a origem do surto e evitar novos casos.
O hospital informou que quatro colaboradores permanecem internados, com três na enfermaria e um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), recebendo suporte médico. A instituição declarou que não há novos casos desde 22 de outubro.
Outras unidades hospitalares do estado registraram quatro internações relacionadas ao surto, incluindo dois pacientes na UTI.
A direção do Hospital Santa Rita declarou que a equipe institucional e técnica está reunida desde as primeiras horas do dia para consolidar informações e reforçar protocolos de segurança e assistência aos profissionais afetados. A instituição informa que segue uma adoção rigorosa de protocolos de controle de infecção hospitalar, em articulação com autoridades de vigilância sanitária e de saúde pública.
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Todos os atendimentos e serviços seguem normalmente. A Sesa foi acionada na última segunda-feira, quando teve conhecimento da infecção, que afeta profissionais de saúde da unidade privada, mas que presta serviços à rede estadual. Equipes de vigilância sanitária e do Laboratório Central (Lassem) trabalham para identificar a origem do surto, evitar novos casos e apoiar o tratamento dos pacientes.
“Estamos intensificando o trabalho com equipes de vigilância epidemiológica hospitalar e grupos de infecção hospitalar, avaliando desde a manutenção de equipamentos até a adoção de medidas de contenção de risco”, afirmou o secretário. A investigação inclui coleta de amostras de água, superfícies, sangue, urina e exames pulmonares dos profissionais afetados.
De acordo com o laboratório central, mais de 300 alvos estão sendo analisados. A tuberculose e algumas bactérias comuns já foram descartadas. Atualmente, a investigação avalia a possibilidade de uma infecção de origem bacteriana ou fúngica.
A Sesa segue acompanhando o caso junto à vigilância sanitária estadual e reforça que os protocolos de atendimento no hospital permanecem ativos enquanto as análises continuam.
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