Um grupo de mergulhadores de águas profundas recuperou o primeiro lote de artefatos do “HMHS Britannic”, navio irmão do “Titanic” que naufragou na costa da Grécia em 1916, conforme anunciou o Ministério da Cultura da Grécia nesta segunda-feira (15).
O navio afundou há mais de um século no mar Egeu e as peças foram encontradas a uma profundidade de 120 metros, de acordo com o Ministério.
O comunicado detalhou que entre as descobertas estavam o sino de alarme do barco, a lâmpada de sinalização, diversos equipamentos portáteis de primeira e segunda classe, azulejos de cerâmica da decoração de um banheiro turco e um par de binóculos de observação.
O “Britannic”, terceiro navio da classe Olympic, construído nos estaleiros Harland & Wolff, foi requisitado pela Marinha Real durante a Primeira Guerra Mundial e convertido em um navio hospital. O transatlântico colidiu em novembro de 1916 com uma mina alemã na costa da ilha cicládica de Kea e afundou em menos de uma hora, resultando na morte de 30 dos 1.065 passageiros a bordo.
A recuperação dos primeiros artefatos da “Britânica” foi conduzida com a colaboração de cientistas e uma equipe de onze mergulhadores, parte de um programa de pesquisa do historiador britânico Simon Mills, da Fundação Britânica, sob a supervisão do Eforato de Antiguidades Submergidas da Grécia. “As condições no local do naufrágio eram particularmente desafiadoras devido às correntes, à profundidade e à baixa visibilidade”, informou o comunicado do Ministério.
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Certos artefatos selecionados anteriormente não foram recuperados em razão de sua localização e deterioração. Após serem encaminhados para os laboratórios gregos, as peças recuperadas integrarão uma exposição permanente do novo museu de antiguidades subaquáticas que está em construção no porto de Pireu, próximo a Atenas.
Com informações da AFP
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan