Cientistas identificam enzima KaPgaB que destrói biofilmes de Staphylococcus aureus. Estudo no World Journal… #Staphylococcus #Infeção #Antibióticos
Um grupo de cientistas identificou uma enzima com alta capacidade de degradar estruturas que conferem resistência a tratamentos à bactéria Staphylococcus aureus. O estudo, publicado no World Journal of Microbiology and Biotechnology, abre caminho para novas abordagens contra infecções persistentes, frequentemente associadas a dispositivos médicos como cateteres e curativos. A Staphylococcus aureus é uma das bactérias mais comuns em infecções de pele, feridas e pulmões, utilizando a formação de biofilmes como principal estratégia de defesa.
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A pesquisa focou na enzima KaPgaB, originalmente encontrada em Klebsiella aerogenes. Em laboratório, a equipe produziu a enzima e testou sua ação sobre biofilmes de diversas cepas de Staphylococcus aureus, incluindo aquelas resistentes a antibióticos. Os resultados mostraram que a enzima removeu mais de 80% da estrutura do biofilme em algumas análises, após apenas quatro horas de exposição. Em outros testes, a combinação da KaPgaB com outras enzimas, como DNase I ou papaina, resultou em uma remoção de até 97% da camada protetora.
Além de desmontar biofilmes já formados, a KaPgaB também demonstrou capacidade de impedir a formação de novas estruturas. Em uma das cepas avaliadas, a enzima reduziu em até 96% a formação da barreira protetora. O estudo ressaltou que a combinação da enzima com antibióticos aumentou significativamente a eficácia dos medicamentos, reduzindo a quantidade de células vivas em algumas análises para até a metade.
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Os pesquisadores acreditam que a KaPgaB pode integrar estratégias terapêuticas para infecções persistentes, seja utilizada sozinha ou em conjunto com antibióticos. A combinação enzima-antibiótico parece ser uma estratégia promissora para o tratamento de infecções persistentes associadas a biofilmes bacterianos patogênicos. No entanto, a equipe enfatiza a necessidade de testes mais abrangentes, incluindo estudos in vitro e in vivo, antes da adoção da enzima na prática médica.
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