Enem 2025: Estratégias para o Dia das Provas! Mais de 4,8 milhões de candidatos farão as primeiras provas do Enem em 9 de novembro. Glauco Pinheiro dá dicas para otimizar seu desempenho, alertando sobre o “chutar” e a importância da Teoria de Resposta ao Item (TRI)
Mais de 4,8 milhões de candidatos farão as primeiras provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 no domingo, 9 de novembro. O dia será marcado por 90 questões de múltipla escolha, incluindo uma redação, exigindo mais do que apenas interpretação de textos e gramática.
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Os estudantes precisarão gerenciar o tempo de prova, que terá duração de 5 horas e 30 minutos, e seguirão recomendações de especialistas para otimizar seu desempenho.
O pedagogo e professor de história dos colégios Start Anglo Bilingual School e STG da cidade do Rio de Janeiro, Glauco Pinheiro, sugere que os candidatos leiam o tema da redação no primeiro momento da prova e evitem transcrever o texto para a folha de redação para a última hora.
Ele recomenda reservar de uma a uma hora e meia para montar a redação, deixando a ida para a prova para depois desta etapa. Além disso, o professor desaconselha o “chutar” de questões, pois isso pode prejudicar o cálculo da nota, utilizando a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), adotada pelo Inep.
A TRI, também conhecida como TRI, não se baseia na quantidade de acertos, mas sim na coerência das respostas corretas do candidato. Essa metodologia matemática considera a consistência da resposta, levando em conta o grau de dificuldade de cada questão.
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O Inep utiliza essa abordagem para calcular a nota no exame, buscando identificar a relação entre o conhecimento do participante e as características das questões.
A TRI utiliza três parâmetros para calcular a nota: o parâmetro de discriminação, que avalia a capacidade da questão de diferenciar candidatos com domínio do tema daqueles que não o possuem; o parâmetro de dificuldade, que considera o nível de complexidade da questão; e o parâmetro de acerto casual, que representa a probabilidade de um participante acertar a questão por acaso.
Esses parâmetros, em conjunto, buscam representar a relação entre a probabilidade de o participante responder corretamente a uma questão, seu conhecimento na área em que está sendo avaliado e as características dos itens.
A metodologia da TRI enfatiza que a coerência das respostas corretas é fundamental para o cálculo da nota. Isso significa que um participante que acertou questões difíceis também deve ter acertado questões fáceis, pois o conhecimento ocorre de forma cumulativa.
A consistência das respostas é mais importante do que a quantidade de acertos.
Embora não seja recomendado, o Inep explica que um participante que acertou uma questão “no chute” não terá uma penalidade significativa em sua nota. No entanto, a resposta não terá o mesmo valor se o participante tivesse respondido corretamente.
Deixar uma questão em branco é sempre desvantajoso, pois a questão será considerada errada. Portanto, responder a todas as questões é sempre a melhor estratégia.
As notas mínimas e máximas variam de ano para ano, dependendo das questões da prova. O Inep divulgará as notas mínima e máxima das provas objetivas por área de conhecimento em janeiro de 2026. A metodologia da TRI considera a relação entre o número de acertos e a nota calculada, enfatizando a importância da coerência das respostas.
Para mais informações sobre os critérios adotados pela banca examinadora do Inep, consulte o portal do Inep. O site também oferece um guia com informações detalhadas sobre a metodologia da TRI.
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