A Enel enfrentou dificuldades significativas em seus contratos de distribuição de energia em diferentes estados brasileiros. A empresa teve seu contrato rompido em Goiás após seis anos de operação, devido a uma combinação de fatores, incluindo pressões políticas, insatisfação do público e investigações sobre a qualidade do serviço prestado.

A situação em Goiás culminou em um processo de caducidade da concessão, que foi posteriormente resolvida com a venda da operação para a Equatorial Energia.

Desempenho em Diferentes Estados

O desempenho da Enel em outros estados também foi motivo de preocupação. Em São Paulo, a empresa enfrentou um apagão histórico, que afetou mais de 2 milhões de imóveis. Em Goiás, a Enel ficou em 24º lugar em um ranking da Aneel, enquanto em São Paulo e no Rio de Janeiro, a empresa apresentou um desempenho ainda mais crítico, ocupando as 27ª e 21ª posições, respectivamente.

Impacto do Apagão em São Paulo

O apagão em São Paulo causou perdas econômicas significativas, com um prejuízo estimado em R$ 1,54 bilhão no setor de comércio e serviços. O setor de serviços foi o mais afetado, com mais de R$ 1 bilhão em perdas, enquanto o comércio deixou de faturar cerca de R$ 511 milhões.

A entidade FecomercioSP alertou que os prejuízos podem ser ainda maiores, considerando perdas de estoque e custos fixos.

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Rompimento do Contrato em São Paulo

Diante do desempenho insatisfatório e do apagão histórico, o governo federal, estadual e municipal anunciaram medidas para solicitar a Aneel o processo de caducidade da concessão da Enel em São Paulo. O objetivo é retirar a empresa da operação antes do prazo final, em 2028, devido à sua incapacidade de garantir a continuidade e a qualidade do serviço.