Vídeo de funcionários de empresa terceirizada viraliza na Avenida Paulista e gera críticas. Enel investiga situação de apagão em SP.
Um vídeo mostrando funcionários de empresa terceirizada dançando na Avenida Paulista, em São Paulo, viralizou nas redes sociais, gerando críticas. A capital paulista e sua região metropolitana enfrentam um apagão generalizado desde quarta-feira (10).
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A gravação, feita na sexta-feira (12), fazia parte de uma ação de marketing. A situação ocorre em meio a um cenário de falta de energia para mais de meio milhão de clientes em São Paulo (SP).
A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, informou que acionou a STN (Superintendência de Telecomunicações) para investigar a situação e adotar medidas cabíveis. A empresa que realizou a gravação esclareceu que a ação era parte de um vídeo institucional natalino.
A empresa ressaltou que os indivíduos retratados nas imagens não são eletricistas nem possuem funções operacionais. Adicionalmente, a Enel negou qualquer intenção de se associar a eventos externos.
A empresa justificou a ocorrência da gravação, explicando que a ação foi realizada em data específica, cumprindo um cronograma devido a fatores logísticos e restrições de tempo.
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De acordo com a Enel, cerca de 99% dos clientes afetados pelo apagão tiveram a energia restabelecida. A Justiça determinou a retomada do serviço em até 12 horas após a ocorrência.
A concessionária apontou uma piora nos índices de duração e frequência de falta de energia nos últimos 12 meses, com o pior resultado desde 2022. A situação se agrava em um contexto de críticas à qualidade do serviço, com apagões também registrados em outubro de 2024 e novembro de 2023.
A Enel Distribuidora São Paulo solicitou a antecipação da prorrogação do contrato com o governo federal por 30 anos, mas o pedido foi negado pela Justiça em outubro.
A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avalie a possibilidade de intervenção federal na companhia, como foi feito no grupo Rede Energia de 2012 a 2014.
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