Retomada do Fornecimento de Energia em São Paulo Após Temporal

Em entrevista à Jovem Pan, o diretor regional da Enel, Marcelo Puertas, detalhou os desafios na retomada do fornecimento de eletricidade em São Paulo após o intenso temporal. A complexidade dos reparos foi atribuída à violência incomum do evento climático, conforme explicado pelo executivo.

Puertas enfatizou que o sistema elétrico sofreu um impacto significativo devido a ventos que atingiram 97 km/h na madrugada de quarta-feira (10). A intensidade dessas rajadas resultou na queda massiva de árvores sobre a rede aérea, transformando o trabalho das equipes de campo em uma operação de reconstrução, e não apenas de reparo.

“Diferente de outros eventos climáticos, observamos ventos de 97km/h na madrugada. Esses ventos foram violentos e apresentaram-se em forma de rajadas, atingindo as árvores com força. As árvores caíram e romperam os fios”, declarou o diretor à Jovem Pan.

A logística para recompor a fiação demanda o uso contínuo de diversos almoxarifados da companhia. A situação complexa exige a mobilização de recursos para atender à demanda.

Dados do Apagão O diretor também atualizou os números do apagão. O pico de interrupção afetou 2,2 milhões de clientes sem energia. Até a publicação desta reportagem, o serviço havia sido normalizado para aproximadamente 35% desse total, restando 1,4 milhão de unidades consumidoras sem energia.

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Puertas ressaltou que não há um prazo único para a retomada do fornecimento em todos os bairros, informando que o tempo de restabelecimento varia conforme a localização.

“Temos áreas onde a energia será restabelecida mais rapidamente, e outras onde o tempo pode ser maior”, afirmou o diretor.