Empresas da Bolsa Brasileira Aceleram Distribuição de Dividendos Bilionários

Ibovespa acompanha alta com empresas como Itaú, Vale e Axia acelerando distribuição de dividendos. Novo cenário fiscal impulsiona pagamentos bilionários

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(Imagem de reprodução da internet).

Empresas Listadas na Bolsa Brasileira Aceleram Distribuição de Dividendos

A partir de 2026, empresas da bolsa brasileira intensificaram a distribuição de dividendos, um movimento previsto por analistas de mercado e que já envolve valores bilionários. A mudança ocorre devido à nova legislação que elimina a isenção fiscal sobre dividendos, anteriormente vigente desde 1996.

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Sob a nova regra, pagamentos de dividendos em 2025, baseados em lucros obtidos até 2024, incluindo reservas e lucros acumulados, ainda permanecerão isentos. Empresas com grande caixa e baixa endividamento têm se movimentado para otimizar a distribuição de seus resultados.

O BTG Pactual, controlador da revista Exame, previu esse cenário em um relatório divulgado em 30 de outubro, antecipando o movimento. O banco identificou setores e empresas com potencial para realizar pagamentos extraordinários, uma previsão que se confirmou com os anúncios recentes.

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Entre as empresas que anunciaram grandes pagamentos estão Itaú (R$ 23,4 bilhões), Vale (R$ 15,3 bilhões) e Axia (R$ 4,3 bilhões). O setor imobiliário também se destaca, com empresas como Even (9,6% de yield), Trisul (6,5%) e Eztec (5,0%) anunciando dividendos adicionais.

No varejo, uma empresa divulgou um dividendo com um yield de 9,5%. A Marcopolo também anunciou R$ 0,69 por ação, o que representa um retorno de 10%. Analistas estimam que as empresas brasileiras possuíam R$ 548 bilhões em lucros e reservas no final do terceiro trimestre, aproximadamente 20% do valor de mercado.

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Apesar da possibilidade de que parte desses valores não seja distribuída, espera-se que o movimento continue nas próximas semanas, com potencial para retornar valores ao mercado acionário e sustentar a valorização recente do Ibovespa, que registra um volume negociado em torno de R$ 24 bilhões por dia.

A efetivação dos pagamentos pode ocorrer até 2028.

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