Correios Buscam Soluções Financeiras com Aporte do Tesouro

O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, declarou nesta segunda-feira (29) que a possibilidade de um aporte financeiro do Tesouro Nacional ainda não possui definição formal. A estatal enfrenta uma grave crise financeira, estimada em bilhões de reais.

Recentemente, a empresa celebrou um acordo de empréstimo de R$ 12 bilhões com um consórcio de cinco bancos, visando reestruturar suas finanças ao longo de dois anos.

Este financiamento inclui uma garantia do Tesouro Nacional, o que implica que, em caso de inadimplência dos Correios, a União assume a responsabilidade pelo pagamento da dívida. Essa garantia diminui o risco percebido pelas instituições financeiras, o que, por sua vez, pode resultar em taxas de juros mais baixas e condições de financiamento mais vantajosas. A operação representa um passo importante para a empresa.

Ainda faltam aproximadamente R$ 8 bilhões para atingir o montante considerado essencial para a recuperação financeira dos Correios. A decisão final sobre um possível aporte do Tesouro ou a busca por uma nova rodada de empréstimos será tomada em 2026, conforme anunciado por Emmanoel Rondon durante uma coletiva de imprensa.

Além do empréstimo, a empresa está implementando um plano de reestruturação para 2025-2027, que visa aumentar as receitas em R$ 1,7 bilhão e gerar R$ 1,5 bilhão através da venda de imóveis. A empresa busca otimizar suas operações e fortalecer sua posição no mercado.

Leia também:

Caixa Libera Saque Aniversário FGTS: Como e Quem Recebe em 2026

Banco Central recebe apoio de instituições financeiras na crise Master

Federal Reserve e a Crescente Desigualdade Econômica nos EUA: Análise Detalhada